Empresa que realizou concurso do TJCE diz que não há motivo para cancelamento

A Fundação Getúlio Vargas (FGV), contratada para realizar o concurso, afirma que a recusa dos candidatos em participarem da prova foi "totalmente injustificável"

Escrito por Redação ,
Legenda: O grupo compareceu ao 11º Distrito Policial no domingo (15), para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O).
Foto: Foto: Marcella de Lima

O motivo que fez com que sete candidatos do concurso para servidor do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCEse recusassem a participar da prova no último domingo (15), foi negado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), empresa contratada para realizar o concurso. Uma nota foi divulgada na noite desta segunda-feira (16), após uma reunião com representantes da FGV que aconteceu no Tribunal, para esclarecer o ocorrido.

Os candidatos que se sentiram prejudicados durante o processo relataram que, na sala onde estavam, não havia provas suficientes para todos. Posteriormente, os documentos foram repostos pelos fiscais, porém, o novo envelope de provas chegou sem o lacre. O grupo compareceu ao 11º Distrito Policial no domingo (15), para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O).

“No dia 15 de setembro, foi realizado o concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará para um total de 50.066 inscritos. Em apenas uma das 874 salas, foi necessária a utilização de sete provas do envelope da sala vizinha, o que não configurou qualquer redução de confidencialidade. Os envelopes estavam devidamente lacrados antes de serem abertos na sala em que se constatou a divergência no quantitativo de provas”, afirma a Fundação. 

Uma vez que o tempo adicional seria assegurado para os candidatos que receberam o material mais tarde, segundo a FGV, nenhum deles teria prejuízo. “A recusa de alguns poucos candidatos em realizarem as provas foi totalmente injustificável, não havendo qualquer mácula ao concurso, menos ainda mínima razão para cancelamento do certame”, conclui. 

O TJCE, por sua vez, informa que foi solicitado um relatório detalhado do acontecimento, e que a FGV foi contratada “em virtude de sua experiência na realização de concursos e credibilidade no mercado”. 

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