Cratera que se formou após chuva segue aberta no bairro Papicu; local está isolado

O fechamento do buraco depende de reparos na rede de esgoto do local, segundo o Comitê de ações para a Quadra Chuvosa. Casas do entorno já estão desocupadas

Escrito por Redação , metro@verdesmares.com.br
Legenda: Não foram registradas ocorrências relacionadas ao buraco. segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE)
Foto: (Foto: VC Repórter)

A cratera de seis metros de diâmetro que se formou no cruzamento das ruas Desembargador Lauro Nogueira com Júlio Azevedo, no bairro Papicu, neste último sábado (23), segue aberta e isolada neste domingo (24). O fato ocorreu em meio a forte chuva do último sábado (23) que banhou a Capital cearense. De acordo com o Comitê de ações para a Quadra Chuvosa, a abertura do buraco se deu por conta do estouro de um cano de drenagem Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). A tubulação foi reparada ainda na noite de ontem por engenheiros da Prefeitura de Fortaleza.

“A rede de drenagem de água já foi reparada e está funcionando normalmente. Não há mais o perigo de transbordar”, informou o comitê, que afirmou ainda ser de responsabilidade da Cagece o fechamento do buraco, já que a causa da abertura da cratera teria sido em decorrência de danos na tubulação. O Sistema Verdes Mares entrou em contato com o órgão para maiores esclarecimentos sobre o caso.

Por nota, a Cagece respondeu que "sobre ocorrência na rua Desembargador Lauro Nogueira, no cruzamento com a Júlio Azevedo, no bairro Papicu, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) informa que concluiu hoje (24), o serviço de reparo das tubulações que pertencem à companhia e o aterramento da área, até o nível da galeria de drenagem. Cabe lembrar que no local, existem tubulações de drenagem de águas pluviais, de responsabilidade da prefeitura".

Até o momento da publicação dessa matéria, o Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) revelou que nenhuma equipe foi acionada para acidentes no local. As casas vizinhas à cratera já foram desocupadas. Ainda conforme o Comitê, uma das residências estava vazia mas acabou tendo uma parte da estrutura atingida. Uma indenização já está sendo negociada com os proprietários. A outra casa também já foi desocupada e os moradores estão em casas de familiares.

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