Centro Cirúrgico e Sala de Parto do Gonzaguinha da Barra recebem reforma a partir de segunda (7)

Na nova fase das obras do Hospital, a coberta e o sistema elétrico dessas unidades serão reestruturados

Escrito por Redação ,

O Hospital Distrital Gonzaga Mota da Barra do Ceará, popularmente conhecido como Gonzaguinha da Barra, passará por uma nova fase das obras de reforma e ampliação, que tiveram início em julho de 2018 no setor de emergência clínica. A partir desta segunda-feira (7), o Centro Cirúrgico e a Sala de Parto passarão por reestruturação da coberta e do sistema elétrico, suspendendo os serviços de obstetrícia, pediatria e neonatologia.

O médico coordenador de hospitais e unidades especializadas da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Rômel Araújo, explica o plano de contigência para atendimento da população que procura o Hospital por demanda espontânea. "O SAMU Ceará, em algum momento que tenha alguma gestante, principalmente da Região Metropolitana, que tenha alguma demanda para vir para Fortaleza, principalmente para o Gonzaguinha da Barra, será redistribuida dentro das outras unidades da Região Metropolitana".

Segundo Rômel Araújo, duas ambulâncias 24 horas, uma do Hospital e outra do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), permanecerão no Gonzaguinha da Barra para redirecionar pacientes grávidas em demanda espontânea para os gonzaguinhas de Messejana e do José Walter, o Hospital Nossa Senhora da Conceição e Hospital da Mulher. Em casos de maior complexidade, as pacientes também poderão ser referenciadas, quando necessário, para as outras redes como o Hospital Geral Dr. César Cals e o Hospital Geral de Fortaleza (HGF).

O plano de contingência prevê redistribuição do atendimento para as unidades do município, além das estaduais e privadas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Reforma

Com previsão de conclusão em aproximadamente 45 dias, essa reforma precede outras estapas da obra. "Iniciou-se ano passado a reforma da coberta da emergência e das enfermarias. A gente foi fazendo por fases para não fechar o Hospital como um todo, para manter funcionando. E agora vamos concluir essa etapa na parte mais crítica do Hospital, que é sala de parto e centro cirúrgico", relata Rômel Araújo. Passada essa fase, a emergência clínica será reformada e a emergência obstétrica, que está inutilizada há cerca de dez anos, será concluída.

"Nossos hospitais são antigos, com vida média de 35 anos. Então, o prefeito (Roberto Cláudio) definiu que passaríamos por uma série de reestruturações, com reforma e ampliação das nossas unidades e existe uma programação dessas reformas. As unidades que estão em reforma atualmente são o Frotinha do Antônio Bezerra e Gonzaguinha da Barra", explica.

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