Cabine da campanha Doe de Coração chega à Praça da Imprensa

O “selfie point” da campanha em prol da doação de órgãos passou pelo Terminal da Parangaba na manhã desta segunda-feira (16) antes de seguir para a praça

Escrito por Redação ,
Legenda: O participante grava um vídeo dando sua opinião sobre a importância de doar órgãos. 
Foto: Foto: Thiago Gadelha

As ações educativas, de conscientização e incentivo à doação de órgãos continuam por Fortaleza com a estrutura itinerante da campanha Doe de Coração, o “selfie point”. Na manhã desta segunda-feira (16), o point passou pelo Terminal da Parangaba antes de chegar à Praça da Imprensa Chanceler Edson Queiroz, às 16h. 

No local, a população é convidada a gravar um vídeo opinando sobre qual a importância da doação de órgãos, e publicá-lo no Instagram com a legenda #pqsoudoador. O participante recebe um kit com camiseta, botton e adesivos da campanha. 

Uma das participantes da ação, Lucivânia Lopes, reflete sobre a diferença que faz uma única doação, a partir da experiência próxima que teve com um membro da família neste ano. “No dia 29 de março, eu perdi um irmão para o câncer. Mas já pensou se fosse uma pessoa que precisasse de um órgão? Eu não ia querer que ele se beneficiasse?”, pondera. Segundo ela, o irmão desejava ser doador, mas o câncer comprometeu a maior parte de seus órgãos. “No futuro, eu quero ser doadora, sim. É bom saber que fica um ‘pedaço’ nosso vivo”. 

O assistente de manutenção Renato Freire concorda, enfatizando a importância de ajudar a garantir a sobrevivência ou qualidade de vida do próximo através das doações. Ele teve em seu sogro o exemplo: o pai da esposa faleceu em 2012, e suas córneas foram doadas.  

“Apesar de a família ter sofrido a minha perda, ela pode ajudar outras famílias. É muito importante. Tem pessoas que têm um pensamento de não querer doar pra não “mexer” no corpo, mas depois que a pessoa morreu, não tem mais o que fazer. Se puder servir para outra pessoa, pode doar”, afirma. 

Para Carlos Gomes, incentivar a doação é sinônimo de consciência. Ele defende que também será doador, “quando for a hora”. “A minha avó era diabética e tinha hipertensão, ela faleceu por isso. Muita gente com condição parecida com a dela precisa do transplante. Por isso que é preciso ajudar as pessoas que estão em lista de espera”, revela. 

A campanha da Fundação Edson Queiroz continua levando estrutura do “selfie point” pela cidade, e chega ao Parque do Cocó no dia 21, e à Praça do Ferreira no dia 27. 

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