Asfalto desaba após chuvas e aumenta cratera na rua Equador, no bairro Itaoca

Abastecimento de água ficou comprometido no início da manhã, mas já foi normalizado

Escrito por Redação ,
Legenda: Cratera causada por obras de drenagem está compreendida entre a travessa Equador e a rua Bogari. Moradores temem segurança e novos prejuízos.
Foto: Ricardo Mota

Os moradores da rua Equador, no bairro Itaoca, estão preocupados desde a madrugada desta quarta-feira (22). É que parte do asfalto cedeu após as chuvas registradas em Fortaleza no início da madrugada desta terça-feira (21), aumentando uma cratera de obras de drenagem. De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf), uma nova galeria pluvial está sendo implantada no local.

A obra começou no dia 25 de abril e, como já havia um buraco aberto, a chuva provocou uma erosão e derrubou parte do asfalto e das calçadas num trecho de aproximadamente um quarteirão, entre a rua Equador e a rua Bogari. Parte da tubulação da Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece) foi atingida, deixando residências e comércios sem água no início da manhã.

"Já perdi a calçada e a gente fica apreensivo. Deu um estrondo e, quando eu olhei pela janela, o asfalto tinha arreado (sic), inclusive em cima dos canos da Cagece. Queremos que façam alguma coisa bem rápido, pois é bem arriscado para a gente", reclama a moradora Vânia Maria. Em nota, a Cagece informou que já foram realizados os reparos nas tubulações e o abastacimento já está normalizado na região.

Legenda: População relata que o asfalto cedeu na madrugada com a grande chuva na capital.
Foto: Ricardo Mota

Para o comerciante Lázaro Siebra, a situação causa um grande prejuízo. "Devido à obra do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), houve essa situação da rua Equador começar a afundar", relata.

O coordenador de obras da Seinf, Guilherme Gouveia, explica que nos últimos quatro anos o fluxo de veículos na região aumentou devido à implantação da estação do VLT, no Montese. "A Prefeitura identificou alguns problemas pontuais na laje da galeria de drenagem existente e, ao longo desses anos, pontualmente, fez essas recuperações. Na última visita técnica, que ocorreu em março deste ano, a gente verificou que não valeria mais a pena fazer esse tipo de correção e deveria ser feita uma nova galeria", declara.

O representante afirma que foi esperado o fim da quadra chuvosa para o início da demolição para a obra. "Essas duas chuvas que ocorreram evidenciaram esse problema pontual, mas que será corrigido. Estamos acerlerando o processo para a conclusão da nova galeria. (A ideia é) entregar em definitivo e aquele trecho não sofrer nenhum problema", diz Gouveia. Com prazo de 90 dias, a previsão é de que a intervenção seja concluída até o fim de julho.

A pasta não informou se indenizará a população em possíveis danos causados por desabamentos ligados à obra.

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