Após estudo técnico, obras de aterros na Beira Mar e Praia de Iracema são liberadas

De acordo com o documento, "não haverá impactos negativos significativos da obra dos aterros sobre o meio ambiente marinho"

Escrito por Redação ,
Legenda: Estudo avaliou possíveis impactos ambientais nas obras da Beira Mar
Foto: Foto: Divulgação/Uece

Após estudos realizados pelo Laboratório de Gestão Integrada da Zona Costeira (Lagizc) da Universidade Estadual do Ceará (Uece) que mostraram não haver impactos na obra dos aterros da Praia de Iracema e Beira-Mar, o Ministério Público liberou os trabalhos no local, mas fez recomendações para que fossem realizados monitoramentos ambientais durante e após a realização da dragagem na jazida marinha e a construção dos aterros nas praias. A informação foi divulgada pela Uece nesta terça-feira (8).

De acordo com o diagnóstico, "não haverá impactos negativos significativos da obra dos aterros sobre o meio ambiente marinho, na área da jazida oceânica e nas praias que serão aterradas".

O estudo foi contratado pela Prefeitura de Fortaleza, depois de questionamentos levantados por movimentos ambientalistas sobre possíveis impactos na fauna, na flora e no meio marítimo que a obra poderia causar no local.

As ações realizadas pelo laboratório incluíram mergulhos oceânicos com filmagens e coleta de amostras nas áreas da jazida marinha e nas áreas que serão aterradas, além de análise da fauna aquática e entrevistas com representantes de entidades da sociedade civil e com um grande número de usuários, comerciantes e moradores da Avenida Beira Mar para saber a opinião deles sobre as obras de aterramento.

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