Alagamentos na Av. Heráclito Graça podem ser resolvidos por galeria subterrânea

A expectativa é de que o projeto seja finalizado e apresentado em breve, para que as obras tenham início ainda no segundo semestre de 2019, segundo o secretário municipal de Governo

Escrito por Redação ,
Legenda: A galeria deverá traçar outro caminho até o mar, desviando os excessos das precipitações e diminuindo a problemática de inundação.
Foto: Foto: Fabiane de Paula

Os alagamentos recorrentes na Avenida Heráclito Graça, no Centro, podem vir a ser resolvidos a partir de um projeto em desenvolvimento desde janeiro deste ano. A Prefeitura deverá apresentar uma proposta para a construção de uma galeria subterrânea, paralela ao fluxo do Rio Pajeú, sobre o qual a via foi construída. A expectativa é de que as obras tenham início no segundo semestre de 2019. 

O projeto é inspirado em uma intervenção realizada na Avenida Aguanambi. “Na Aguanambi, foi feito um canal sob a via, que duplicou a capacidade de vazão, de escoamento. É uma obra grande, que precisa de um investimento financeiro grande. Ainda não é possível estimar um prazo de conclusão, mas uma vez que o projeto fique pronto, aí teremos uma previsão”, explica Samuel Dias, titular da Secretaria Municipal de Governo (Segov). 

A galeria sob a Av. Heráclito Graça deverá traçar outro caminho até o mar, desviando os excessos das precipitações e diminuindo a problemática de inundação. Em março deste ano, uma caminhonete chegou a ficar submersa na via.

Outra alternativa para os alagamentos na Avenida Heráclito Graça prevê a construção de uma área de amortecimento, que implica na disponibilização de terrenos no entorno da área para onde a água seria escoada, desobstruindo a via e as calçadas. “Esta é uma ação paliativa, dado que não teria condições de resolver a cheia lá, só iria melhorar a condição em inundações menores. Com o novo projeto da galeria, será preciso avaliar a necessidade dessas áreas de amortecimento. Talvez só a galeria já seja o suficiente”, pondera o secretário. 

impermeabilização da área no entorno da Avenida, o aumento de intensidade das chuvas e a obstrução do curso natural do Rio Pajeú, que diminuiu sua capacidade de vazão, são, de acordo com o secretário, os principais fatores por trás do alagamento que se repete durante as precipitações em Fortaleza.

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