Água roxa em trecho do canal na Av. Eduardo Girão gera curiosidade na população

Caso aconteceu na manhã desta quarta-feira (20). Comerciante da redondeza diz que situação é recorrente.

Escrito por Redação ,
Legenda: A cor roxa da água chamou atenção de moradores e comerciantes da área
Foto: Foto: Fabiane de Paula

Um trecho do canal de drenagem da Avenida Eduardo Girão, no bairro Jardim América, apresentou uma coloração diferente da que é normalmente encontrada no local, na manhã de quarta-feira, 20. A cor roxa da água chamou atenção de moradores e comerciantes da área, localizada especificamente no cruzamento das Avenidas Eduardo Girão e Expedicionários. 

De acordo com Humberto Nascimento, funcionário de um comércio próximo ao local, a situação não é novidade. “Trabalho aqui perto [do canal] há cerca de um ano e já presenciei essa situação outras vezes. A coloração da água vai de azul pro roxo”, relata. Para ele, o que ocorre é consequência da poluição. “Muita gente joga lixo no canal e isso pode acabar afetando a cor da água, mas não sei se é o real motivo. Alguns agentes de limpeza vem aqui e trabalham para normalizar a cor, mas depois volta a acontecer”, acrescenta o comerciante. 

Um homem em situação de rua também relatou ao Diário do Nordeste que já presenciou a água em tom amarelado. 

Fiscalização

A Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), informou, por nota, que enviará uma equipe ao local para verificar a situação. O órgão também alerta para a importância da conscientização da população. “A Agefis realiza ações de combate à poluição hídrica fiscalizando os imóveis que não estão interligados à rede pública de esgoto, bem como os imóveis que lançam efluentes de forma irregular na rede pública de esgoto e/ou nas galerias pluviais e recursos hídricos”.

Procurada, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) informou que, por se tratar de um canal de drenagem, o assunto não é de responsabilidade do órgão. Já a Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) disse que o monitoramento da área não é de responsabilidade da Seuma. 

Até o fechamento desta matéria, a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP) não deu esclarecimentos sobre o caso. 

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