39 bairros de Fortaleza estão em estado de alerta para dengue

O estudo indica que 42 (35,8%), dos 117 bairros da Capital, apresentaram índices satisfatórios para a ocorrência de epidemias de dengue, 39 (33,3%) estão em estado de alerta e dois (1,7%) em situação de risco

Escrito por Redação ,

Prefeitura de Fortaleza divulga dados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes Aegypti (LIRAa). O estudo, lançado em atraso por causa da greve dos agentes de controle de endemias, que durou quase dois meses, indica que 42 (35,8%), dos 117 bairros da Capital apresentaram índices satisfatórios para a ocorrência de epidemias de dengue, 39 (33,3%) estão em estado de alerta e dois (1,7%) em situação de risco. Outros 34 bairros (29%) não apresentaram nenhum foco.

O destaque é para Sabiaguaba (Regional VI) e Parque Presidente Vargas (Regional V), que obtiveram índices de 5,52% e 4,70%, respectivamente. O ministério da Saúde classifica o Lira em três parâmetros. As cidades que apresentarem índice inferior a 1% estão em condições satisfatórias, as que estiverem entre 1% a 3,9% em situação de alerta e as com índice superior a 4% podem ser consideradas com o risco iminente para a instalação de uma epidemia.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que cerca de 700 agentes de controle de endemias realizaram visitas de campo aos imóveis, identificando aqueles que apresentavam criadouros do mosquito transmissor da dengue e, com isso, a real situação da infestação na Capital. Essa ação permite que seja realizado o mapeamento do município por regional, bairros e quadras, determinando os aspectos de vulnerabilidade e, consequentemente, riscos de transmissão e de epidemia, como também os tipos de depósitos predominantes.

Chikungunya

As ações de combate à dengue implicam também em resultados de controle no avanço da febre chikungunya, por se tratar do mesmo mosquito transmissor. Até o dia 25 de outubro o ministério da Saúde registrou 824 casos de febre chikungunya no Brasil, sendo 151 confirmados por critério laboratorial e 673 por critério clínico-epidemiológico. No Ceará foram registrados cinco casos, sendo dois em Fortaleza, conforme dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa).

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