27% das mulheres atendidas na Casa da Mulher Brasileira no últimos 12 meses moram na Regional V

Os dados são da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos, divulgados nesta quarta-feira (26)

Escrito por Redação ,

Mais de dezesseis mil mulheres foram atendidas nos primeiros doze meses de funcionamento da Casa da Mulher Brasileira no bairro Couto Fernandes, em Fortaleza. 27% dessas mulheres moram nos bairros da Regional V. Em seguida, vêm as mulheres das regionais VI e III, com 18% e 15%, respectivamente. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pela Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos. 

A pesquisa mostra que o perfil prioritário registrado em atendimentos são de mulheres que já concluíram o Ensino Médio, declaradamente pardas, católicas, com idades entre 25 e 34 anos e solteiras. 

Ao todo, 21.907 mulheres foram atendidas no primeiro ano de funcionamento do órgão. Neste ano, 12.175 mulheres receberam atendimento. 

Os dados foram organizados pelo Athena, sistema desenvolvido no Ceará, para identificar o perfil da mulher atendida.  

No quesito educação, 35% das mulheres atendidas já concluíram o Ensino Médio. Em seguida, 22% delas afirmam ter o Ensino Fundamental incompleto e 13% têm o Ensino Superior incompleto.

Com relação a economia, 48% das mulheres atendidas afirmam ganhar entre meio e três salários mínimos, 35% delas afirmam que não possuem renda e 12% ganham até meio salário mínimo. Apenas 1% das mulheres atendidas ganham mais que cinco salário mínimos.

A pesquisa também mostra que mais da metade das mulheres atendidas, 56%, são solteiras, enquanto 30% delas são casadas ou vivem em uma união estável.

Apoio contra a violência

Na Casa da Mulher Brasileira o atendimento é feito as mulheres que sofrem qualquer tipo de violência de gênero como: violência doméstica (física, psicológica, moral, sexual e patrimonial), assédio moral, assédio sexual, negligência, violência institucional, pornografia virtual, entre outras formas de violência.

Além de acolhimento e triagem, apoio psicossocial, serviço de promoção de autonomia econômica, espaço de cuidado para crianças (brinquedoteca), alojamento de passagem e central de transportes. Os serviços oferecidos são inteiramente gratuitos.

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.