Feira Startup Kids reune iniciativas criativas e atividades de lazer

Parte da sétima edição do projeto "Pequenos Líderes", o evento atraiu pais e filhos ontem (16), para a área verde do Campus da Universidade de Fortaleza. O espaço foi ocupado por stands de capacitação criativa e projetos lúdicos

Escrito por Redação , metro@verdesmares.com.br
Legenda: Pais e filhos ocuparam o Campus da Unifor ao lado de empreendedores, músicos, professores, dentre outros facilitadores da criatividade na infância
Foto: FOTO: RODRIGO GADELHA

A criatividade é motor da infância das crianças, no presente. E, para a ciência, a capacidade criativa hoje é vista como um dos aspectos necessários para que elas encarem o mundo do trabalho no futuro. Com essa premissa, a Feira Startup Kids aconteceu ontem (16), no Campus da Universidade de Fortaleza (Unifor). A iniciativa faz parte da sétima edição do projeto "Pequenos Líderes".

A feira se integrou ao movimento que já é típico das famílias pelo Campus da Unifor nos fins de semana. Espalhado pela área verde vizinha ao Ginásio Poliesportivo, o público fazia piquenique e, ao mesmo tempo, pais e filhos se dividiam entre oficinas de música, uma exposição de filhotes de animais, stand para doação de livros e outros espaços.

Para a professora Lília Sales, vice-reitora de pós-graduação da Unifor, embora o foco do evento seja o estímulo ao empreendedorismo do público infantil, a feira aborda toda a pluralidade da infância.

Segundo Lília, "as cidades do século XXI precisam de capacitações tanto para os pais, quanto para os filhos. Daí vem a criatividade, liderança, trabalho em equipe, empreendedorismo, flexibilidade cognitiva. São várias habilidades que a gente já identificou que precisam ser trabalhadas no ser humano".

O professor de robótica Thiago Holanda, 23, um dos organizadores do stand "Super Geeks', interagia com as crianças por meio de criações tecnológicas.

A fim de apresentar outra ideia sobre tecnologia, diferente do que o público infantil encontra em aplicativos e outros dispositivos digitais, Thiago mostrava aos pequenos ítens como arduínos (cérebros de robôs) e varinhas elétricas de condão.

"A gente estimula a criança a pensar, a fazer programações. Ela basicamente aprende o princípio de como fazer um jogo. (No Super Geeks), ao fim de cada curso, a criança faz um trabalho, cria robôs e outros projetos simples de tecnologia", detalha Thiago.

Tradicional

Na outra direção, o stand do projeto "Viver pra Valer" reunia uma mostra de brincadeiras tradicionais, como o manuseio de piões, dentre outros brinquedos antigos. No espaço, facilitadores da pedagogia Waldorf de ensino (um conhecimento construtivista) interagiam para estimular a brincadeira sadia.

"Nosso objetivo é afastar as crianças das telas e aproximar dos pais, para a criança utilizar mais o campo espacial e físico", conta o publicitário André Mota, 46.

Indagado sobre as diversas tendências da criatividade na feira, André diz que o projeto "está marcando território, mostrando que essas brincadeiras ainda existem. As crianças de hoje às vezes não sabem pular corda, por exemplo", acrescenta.

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