Escolas fecham mais cedo em municípios do Interior

Escrito por Redação ,
Legenda: Escolas e estabelecimentos comerciais fecharam as portas mais cedo. Alguns comerciantes utilizaram velas para continuar atendendo
Foto: Foto: Honório Barbosa

Iguatu/Sobral/Juazeiro do Norte/Quixadá. Em Juazeiro do Norte, o apagão começou por volta das 16 horas. As escolas municipais paralisaram as aulas por causa do calor. No centro, o comércio fechou as portas. Alguns vendedores permaneceram na calçada, aguardando o retorno da energia elétrica.

Os semáforos na Avenida Padre Cícero (CE-292), que liga ao Crato, pararam de funcionar, causando tumulto no trânsito. As linhas de telefonia móvel e internet das operadoras Tim, Claro e Vivo ficaram fora do ar. Na terra do Padre Cícero, a energia elétrica voltou em todos os bairros por volta das 17h. Na Cidade do Crato, foi religada por volta das 19 horas

Leia ainda:

> Blecaute gera prejuízos de até 30% no CE; transtornosemvários setores
> Falta de energia afeta serviços de telecom
> Shoppings da Capital são pouco afetados
> Falha em disjuntor causa apagão e paralisa 13 estados
> À noite, Fortaleza vai do caos ao breu em horas
 
Sobral

O apagão foi percebido em Sobral, no Norte do Estado, por volta das 15h30. No trânsito, semáforos desligados e confusão, para os mais apressados. A Guarda Municipal, com apoio da Polícia Militar, se posicionou nos principais cruzamentos.

No Hospital Regional Norte, a falta de energia foi percebida, por alguns segundos, mas logo geradores foram acionados e não permitiram que a rotina do maior hospital da região, fosse alterada. Na Santa Casa de Misericórdia, geradores mantiveram a energia em setores como a UTI, por exemplo. No entanto, as enfermarias permaneceram sem luz, até o restabelecimento da força, por volta das 19h30, informou um funcionário da unidade, que não quis se identificar.

As escolas em Sobral também encerraram suas atividades mais cedo. Alunos e funcionários foram orientados a ir para casa, no fim da tarde. O apagão também comprometeu o funcionamento do VLT, que encerrou o atendimento às 18 horas.

Iguatu

Já em Iguatu, o apagão durou cinco horas - entre às 15h30 e 20h30. A falta prolongada de energia elétrica afetou o funcionamento de lojas, fábricas, unidades de saúde, bancos, escolas e postos de combustíveis. O expediente encerrou mais cedo e o trânsito ficou complicado a partir das 17 horas com os semáforos desligados. Nas lojas, os vendedores ficaram parados sem condições de atender os clientes. "O sistema não funciona, não tem como fazer a venda", disse o comerciário, Elailton Pinheiro. O comerciante Antônio Mariano acendeu três velas para atender a clientela, mas com medo da violência fechou o estabelecimento às 18h45. "Não é bom arriscar", disse.

Sem gerador, as seis emissoras de rádio ficaram sem funcionar. Hospital Regional de Iguatu e alguns supermercados funcionaram graças ao sistema de gerador. Os moradores, sem suportar o calor, ficaram nas calçadas das casas. "Não tem quem aguente um calor dentro de casa", disse a dona de casa, Fátima Lima. "Vamos fazer uma roda de conversa até a energia voltar".

Quixadá

Poucos minutos após a interrupção do fornecimento de energia elétrica ser notada em toda a cidade, a expectativa dos moradores era de continuidade do apagão por horas. Entretanto, perdurou, aproximadamente, por duas horas. As universidades funcionaram normalmente.

Em Quixeramobim, o maior impacto foi sentido no polo calçadista, onde trabalham mais de seis mil cooperados. Nas duas cidades a oscilação de energia após o apagão danificou alguns equipamentos eletrônicos. (Colaboraram Antônio Rodrigues, Marcelino Júnior, Honório Barbosa e Alex Pimentel)

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.