Comunicado: E as propostas, onde ficaram?

Escrito por Redação , comunicado@diariodonordeste.com.br

Fake news não são novidade nenhuma nos ambientes políticos. Sempre estiveram presentes, em momentos e locais diversos, representando invariavelmente uma indesejada aridez de ideias. Essa aridez não raramente se sobrepõe ao discurso propositivo e ao debate democrático que o eleitor - esse permanente esperançoso - almeja. Pois bem: termina amanhã, diante das urnas, a campanha eleitoral de 2018. E essa terá sido, sem dúvida, a mais inflada por notícias falsas - ou "fake news", no jargão do momento. Os programas de troca de mensagens em telefones móveis, como o WhatsApp, e plataformas de redes sociais na Internet, como Facebook, Instagram e Twitter, foram os veículos mais frequentes e, reconheça-se, eficientes para quem quis fazer jogo sujo. Até os que se dispuseram a investir altas somas de dinheiro nas latrinas da política. No meio da sujeira, a sociedade se viu perdida e desprotegida. A lei, lenta e pesada, não conseguiu alcançar os delinquentes. A democracia perdeu. E perdeu feio, tipo 7 x 1.

NINGUÉM ESCAPOU

Até o Tribunal Superior Eleitoral foi vítima de notícias falsas, a começar por questionamentos sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. Uma das lorotas espalhadas desinformava que os equipamentos de votação estariam programados de acordo com o horário de verão. Segundo a mentira, as urnas não computariam os votos antes das 9 horas nem depois das 16 horas. Tudo papo-furado, conforme o TSE tem cuidado de explicar.

FIM DA LINHA

E saiba, ainda a propósito de campanhas eleitorais: a propaganda de candidatos por alto-falantes ou amplificadores de som, entre as 8 e as 22 horas, só pode ser feita até hoje. A distribuição de material gráfico e caminhadas, carreatas, passeatas e coisas do gênero também tem este sábado como limite. Passando disso, o incomodado não deve se retirar, mas denunciar à Justiça Eleitoral.

TRANSPONDO O DISCURSO

Quem quer dar corda no deputado estadual Heitor Férrer (ex-PDT, ex-PSB, agora no SD) para que ele alinhe seu discurso oposicionista ao governismo de outros parlamentares já tem a senha: o atraso das obras da transposição do São Francisco no Ceará. Heitor tem reclamado que os trabalhos já duram 11 longos e onerosos anos, com custo de R$ 12 bilhões. Ele acha que cobranças dos representantes do Estado na bancada federal darão jeito na lentidão.

ASSISTÊNCIA

Tem a assinatura do vereador Idalmir Feitosa (PR) projeto que propõe à Prefeitura de Fortaleza que agentes da Guarda Municipal tenham assistência jurídica para situações resultantes do exercício profissional. E de formas integral e gratuita. Seria um meio de resguardar a categoria diante de possíveis confrontos nas barras dos tribunais. Curiosidade: Idalmir não é da corporação nem participa do esboço de "bancada da bala" que existe na Câmara.

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