ACL elege Ubiratan Aguiar presidente

Escrito por Redação ,
Legenda: O escritor é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, foi parlamentar e ministro do TCU
Foto: FOTO: LUCAS MOURA

A Academia Cearense de Letras (ACL) elegeu, na tarde de ontem, a nova diretoria para o biênio 2017-2018. Em evento no Palácio da Luz, no Centro da Capital, o escritor e magistrado Ubiratan Aguiar foi escolhido o novo presidente da entidade, tendo como vice-presidente a escritora Angela Gutierrez. A posse da nova administração deve ocorrer no início de fevereiro.

Titular desde 2013 da cadeira de número 29 da ACL, cujo patrono é o historiador Paulino Nogueira, Ubiratan Aguiar sucederá, a partir do ano que vem, o escritor José Augusto Bezerra no cargo de presidente. Natural do Cedro, Aguiar é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e atuou na política como vereador, deputado e ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Na literatura, lançou obras de poesia e livros nas áreas de Educação e Política.

Após a eleição, Aguiar agradeceu aos membros da ACL e destacou a honra de se tornar o mais novo presidente. "Presidir a Academia Cearense de Letras é o coroamento de toda uma vida de lutas, acima de tudo na área da Cultura, que mereceu de minha parte predileção e atenção", ressaltou. "Mais do que isso, será uma oportunidade de conviver com aqueles que são expoentes nas Letras e que fazem a cultura no Ceará", acrescentou.

Segundo ele, um dos projetos da nova administração será a maior integração cultural entre a Capital e o Interior do Estado. "Temos polos de cultura no Cariri, na Zona Norte, no Vale do Jaguaribe e na Região Metropolitana. Queremos uma academia que se movimente e que possa interagir e levar cultura para o Interior", completou.

Feminina

Angela Gutierrez, titular da cadeira número 18, foi a primeira mulher eleita vice-presidente da ACL. A escritora salientou a importância de garantir maior presença e participação feminina na entidade. Conforme ela, ao longo dos 122 anos de existência da Academia, apenas 12 mulheres foram eleitas para integrarem o grupo de imortais no Estado. "É muito pouco. Queremos que essa voz possa crescer. Antes, éramos sempre minoritárias, mas agora nossa diretoria tem o maior número de mulheres, o que vai também enriquecer".

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