70,7% dos municípios têm desenvolvimento moderado

Saúde, educação, emprego e renda são indicadores imprescindíveis para traçar o desenvolvimento de uma sociedade. No Ceará, conforme o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), dos 184 municípios, 70,7% apresentaram desenvolvimento moderado, 28,3% regular e 1,1% alto. Nenhum deles ficou com desenvolvimento baixo. O estudo, divulgado ontem, tem como base dados de 2013.

>Os cinco melhores resultados são da RMF

Se comparado com 2012, 66,8% das cidades cearenses evoluíram. Saúde é a vertente na qual o Estado concentra maior número de municípios com alto desenvolvimento - 57, equivalente a 31% do total. É o Estado do Nordeste com maior número de cidades entre as 500 do Brasil que mais cresceram no quesito saúde: Iguatu, Itarema, Ibicuitinga, Potiretama, Itaiçaba, General Sampaio e Pentecoste.

Em relação à educação, todos os municípios apresentaram desenvolvimento alto ou moderado e 87,5% avançaram em comparação à edição anterior. Emprego e renda foi o indicador com menor crescimento. Conforme a pesquisa, 48,9% tiveram desenvolvimento baixo, 44% regular, 6% moderado e 1,1% alto - Eusébio e Sobral. O destaque é para o Eusébio, única cidade do Nordeste com alto desenvolvimento nas três vertentes. Ele, juntamente com Sobral e Maracanaú, integram o grupo dos 500 maiores IFDMs do Brasil, sendo o Eusébio o único representante nordestino entre os Top 100 Brasil.

Nenhum município cearense está entre os 500 IFDMs mais baixos do País. É considerado em baixo estágio de desenvolvimento os que apresentam IFDM entre 0,0 e 0,4; regular 0,4 e 0,6; moderado, 0,6 e 0,8, e alto, 0,8 e 1,0. Mesmo tendo apresentado crescimento de 7,8% em relação a 2012, Aurora é o que possui IFDM mais baixo - 0,5108, ocupando a última colocação no ranking. Em seguida estão: Umari (0,5161), Salitre (0,5271), Ararendá (0,5277), Piquet Carneiro (0,5357), Martinópole (0,5374), Boa Viagem (0,5422), Massapê (0,5441), Tururu (0,5446) e Chaval (0,5530).

Emprego e renda

Com recuo de 1% em relação a 2012, principalmente por causa da vertente emprego e renda, que reduziu 5,3%, Fortaleza cai duas posições na pesquisa, declinando da 17ª para a 19ª colocação. Ainda assim, emprego e renda foi o indicador com maior índice - 0,7596. Saúde vem em seguida, com 0,7539 e educação, 0,7093. Considerando as outras unidades da federação, o Ceará manteve a 8ª posição.

Geração de emprego formal, absorção da mão de obra, geração de renda formal, salários médios do emprego e desigualdade são os quesitos considerados para formar o IFDM emprego e renda. Em educação são levadas em conta matrículas na educação infantil, docentes com ensino superior, entre outros. Em saúde, as consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas e internação sensível à atenção básica.