6º Congresso Internacional de Direito da Lusofonia tem início nesta terça (21)

O evento segue até o dia 24 e reúne dez países de língua portuguesa na Unifor. O público-alvo são docentes e discentes dos cursos de Direito, bem como os profissionais dos sistemas de Justiça dos países lusófonos

Escrito por Redação , metro@verdesmares.com.br
Legenda: Campus da Unifor sediará, entre outros eventos, palestras, grupos temáticos e sessões plenárias.

Representantes de dez países que têm o português como língua oficial se reúnem, a partir desta terça (21) e até sexta-feira (24), na Universidade de Fortaleza (Unifor), no 6º Congresso Internacional de Direito da Lusofonia. O tema do evento é "Dignidade humana e desenvolvimento social: justiça, do crescimento econômico e da sustentabilidade ambiental". A realização, inédita no Nordeste, é da Unifor, em parceria com as Universidades da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e do Minho, de Portugal.

O evento envolve representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Goa, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste em palestras, mesas-redondas, grupos temáticos e sessões plenárias. O objetivo é fortalecer os projetos de pesquisa e ensino entre os países.

Objetivos

"A intenção é que divulguem suas filosofias, carências, potências, sucessos e retrocessos vividos a partir das conquistas dos Direitos Constitucionais e, em especial, verifiquem estratégias de cumprimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável demarcadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e ratificadas pelos países membros da entidade", ressalta o professor do Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional (PPGD) da Unifor, Nestor Santiago, um dos organizadores do evento.

"Trata-se de oportunidade ímpar de discutir questões que impactam os aspectos jurídicos e sociais dos países lusófonos. Para os docentes e discentes do curso de Direito da Unifor em particular, é especial para fazer ou aprofundar contatos com outros profissionais e alunos de países que normalmente não fazem parte do cotidiano de estudos", opina Nestor.

Sobre a parceria com a Unilab e a Universidade do Minho, o professor ressalta a importância. "A parceria é de imensa relevância, tanto no aspecto de expandir a visibilidade institucional como de fortalecer as ações acadêmicas e científicas em curso. Vale lembrar, ainda, que o Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional da Unifor foi o único no Norte e Nordeste que obteve nota 6 na última avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), demonstrando que sua internacionalização está consolidada e deve ser aprofundada".

O evento tem como públicos-alvo os docentes e discentes dos cursos de Direito, bem como os profissionais dos sistemas de Justiça de todos os países lusófonos. Também serão bem-vindos interessados de outros países que tenham interseções de investigação com esses países.

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