21º Festival Eleazar de Carvalho chega ao fim com muito sucesso

Desde o dia 30 de junho, concertos gratuitos foram apresentados como resultado das aulas com foco no aperfeiçoamento da música erudita. A apresentação de encerramento aconteceu ontem (21), nos jardins da Unifor

Escrito por Redação , metro@verdesmares.com.br
Legenda: No encerramento, coral e público entoaram juntos o Hino Nacional
Foto: Foto: Thiago Gadelha

Após 22 dias de imersão em processos de ensino e aprendizado da música erudita, o XXI Festival Eleazar de Carvalho foi encerrado com o tradicional concerto ao ar livre nos jardins centrais da Universidade de Fortaleza (Unifor). Na noite do último domingo (21), o Coro e a Orquestra do Festival Eleazar de Carvalho se apresentaram sob a regência do maestro Rodrigo Vitta, de São Paulo.

Os resultados das trocas de experiências foram exibidos em mostras desde o dia 30 de junho, diariamente, no Teatro Celina Queiroz. Cerca de 300 alunos participaram das atividades da 21ª edição, que homenageou três artistas do cenário da música erudita: os compositores Heitor Villa Lobos, Cláudio Santoro e Felix Mendelssohn.

"Este é o resultado de três semanas intensivas de trabalho, com a orquestra ensaiando todos os dias, pela manhã. Está muito bonito", avalia a musicista Sônia Muniz de Carvalho, diretora artística do festival e viúva do maestro Eleazar de Carvalho.

Durante o festival, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a aulas de regência orquestral, regência coral, prática de orquestra e banda, coral, instrumentos de cordas, sopros, percussão, canto, piano e violão clássico.

O evento é promovido pela Fundação Educacional, Cultural e Artística Eleazar de Carvalho (FEC), em parceria com a Fundação Edson Queiroz. Sem fins lucrativos, a FEC foi criada com o objetivo de proporcionar aos jovens estudantes de música a oportunidade de se reciclarem através de festivais, concursos e apresentações. O maestro Eleazar de Carvalho foi o pioneiro destes eventos, criando o movimento Juventude Musical Brasileira na década de 1950. "Neste ano, não teremos o Hino Nacional com a orquestra. Será feita com o Coral, e vamos pedir que o público cante junto. Mas tem que ter o Hino, o Eleazar sempre terminava os concertos assim. Ele era muito patriota", lembra a diretora.

O festival acontece na Unifor desde 2005. A partir daí, em outros festivais, alunos cearenses foram contemplados com bolsas de estudos no exterior. Outros já estão inseridos no mercado de trabalho.

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