Vaga aberta aos interessados

Legenda: Clássico-Rei está à procura de ídolos para essa temporada
Foto: JL Rosa

Amanhã, domingo, Fortaleza x Ceará na Arena Castelão. Como falar de clássico sem falar de ídolos. Clássico sem ídolo perde o charme que somente os ídolos têm. Seria assim como um Barcelona sem Messi. É assim como Real Madrid sem Cristiano Ronaldo. No nosso clássico, as vagas para ídolos estão abertas. Inscrições gratuitas. As provas têm duração de noventa minutos, com mais alguns minutos de acréscimo. Questões de múltipla escolha. Pode ser na bola alta, aérea. Pode ser na bola baixa, bem rasteira mesmo. Pelo visto, poucos candidatos. Uma das vagas foi deixada por Gustavo, o Gustagol do Fortaleza, que está agora no Corinthians. A outra vaga foi deixada por Arthur Cabral, do Ceará, hoje no Palmeiras. Foram eles os ídolos mais recentes. Há também uma vaga para goleiro ídolo. Esta foi deixada por Everson, ex-Ceará, hoje no Santos. No Ceará, Ricardo Bueno é um dos candidatos. O outro é Roger. No Fortaleza, um dos candidatos é Júnior Santos. O outro é Wellington Oliveira, que chegou faz poucos dias. No Fortaleza, um ídolo permaneceu: Marcelo Boeck. Apesar de passar momento de oscilação, Böeck traz a marca de ídolo. Pronto. O clássico está aí. Vagas abertas. Qualquer um pode fazer a inscrição. É gratuita.

Marcas

Os ídolos deixam marcas indeléveis no coração da torcida e na história dos clubes. Os anos passaram. Gerações passaram. Mais de meio século depois, Gildo e Croinha ainda são lembrados com carinho pelas torcidas do Ceará e do Fortaleza, respectivamente. Assim também Zé Paulo, ex-Fortaleza, e Alexandre Nepomuceno, ex-Ceará. Desses, só Zé Paulo, o Touro do Seu Tobias, está vivo.

Sem favorito

O Ceará é o líder. O Fortaleza é o quinto. A campanha do Ceará logicamente é superior. Mas clássico tem a magia de não permitir antecipações. O clássico desfaz números, nivela os desiguais e coloca no mesmo patamar que imaginamos superior e inferior. No momento, o Ceará está melhor. Mas isso não significa muito quando a bola começa a rolar. Valerá o desempenho do dia, do momento. Nos clássicos, estatística não entra em campo.

Diferença

Técnicos de comportamento bem diferente. Lisca, doido. Ceni, celebridade. No clássico isso pouco importa. Também nessa parte tudo se nivela.

A arbitragem Fifa É garantia de alto nível, jamais certeza de perfeição. Vem aí o trio Rodolfo Toski, Bruno Boschila e Fabrício Vilarinho, todos da Fifa. Ótimo. Mas certa feita vi o Fifa Carlos Eugênio Simon, num clássico cearense, marcar um pênalti onde o jogador caiu sozinho, sem que nenhum adversário estivesse perto. Quando viu na TV não acreditou.

Hoje, no PV, briga boa entre Floresta (vice-líder) e Atlético (3º). Campanhas parecidas. Ambos têm chance de vaga na próxima etapa do certame estadual. O Floresta deu um salto para melhor nas mãos de Paulinho Kobayashi. O Atlético ganhou moral com o empate diante do Ceará, já pela forma como aconteceu. Transmissão ao vivo, sob o comando de Ricardo Mota.