Tom Barros: Presidentes sob pressão

Robinson de Castro, presidente do Ceará Sporting Clube, e Marcelo Paz, presidente do Fortaleza Esporte Clube, estão sofrendo pressões. As críticas dirigidas a ambos são semelhantes: desídia na tarefa de contratar reforços. Há alguns dias, Robinson cuidou de mostrar as dificuldades para trazer reforços porque jogadores bons, nesta época do ano, geralmente estão indisponíveis. Marcelo Paz, já agora, também apresentou seus argumentos, mostrando por que razão não se precipita em aventureiras contratações. Nos dois casos, observa-se o critério com que cada presidente tem tratado as questões. Há que se notar também a adequação entre o cofre e a oferta. O valor do investimento e a qualidade do retorno. Custo/benefício na ponta do lápis. De certo modo, há que se compreender o comportamento dos dirigentes, visando a evitar equívocos. O elevado índice de erros nas contratações deve-se, em grande parte, à pressa nas operações. É natural que a torcida exija reforços, máxime quando nota fragilidades em setores essenciais. Sábio o dirigente que friamente avalia a situação. Torcedor é paixão. Dirigente é razão. Futebol, as duas coisas.

Novo enfoque

Quando os times brasileiros viram que o poder aquisitivo europeu e chinês levava daqui os melhores valores na hora que bem entendessem, logo viraram o foco para alguns países da América do Sul.

Países

É muito comum hoje em dia ver jogadores colombianos, chilenos, peruanos, paraguaios e uruguaios no futebol brasileiro. Há alguns anos, isso era uma raridade. Não faz muito, o próprio futebol cearense também importou alguns atletas vindos desses países.

Regional

Os times cearenses poderiam estudar melhor o mercado dos estados do Pará, Amazonas, Maranhão e Piauí, que devem ter bons jogadores a preços compatíveis como nosso futebol.

Nomes

Dos estados citados acima, em épocas distintas vieram nomes que brilharam aqui. Canhoteiro veio do Maranhão. Sima e Oliveira do Piauí. Coca-Cola veio do Maranhão.

Nas lembranças da Copa do Mundo de 1994, quando o Brasil foi tetra, a tristeza pela saudade de companheiros que nos Estados Unidos comigo dividiram as alegrias daquela conquista: Sérgio Pinheiro, Carlos Fred e Cezar Rizzo. Sérgio morreu neste ano, Fred em 2016 e Cezar em 2018.

Comemoração no Fortaleza pelo aniversário, hoje, do fisioterapeuta Fábio Gomes, profissional querido pela competência e dedicação. Trabalha no Leão há cinco anos. Será alvo de homenagens. Parabéns.