Tom Barros: Os sacos de pancada não existem mais

Legenda: Brasil ficou no empate cmo a Venezuela
Foto: RAULl ARBOLEDA / AFP

Lembrei trecho da música do Lulu Santos: "Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará". Longe o tempo em que as seleções de Brasil e Argentina davam baile de futebol nos demais países das Américas. Nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1970, o Brasil goleou a Colômbia por 6 a 2 e massacrou a Venezuela por 6 a 0. Na época, predominava na Venezuela o beisebol. Nas ruas, os meninos, no lugar das bolas, optavam pelos bastões. Nos tempos atuais, a Argentina perdeu para a Colômbia e a Venezuela empatou com o Brasil. Houve significativa redução das diferenças. Há alguns anos, jogadores brasileiros eram contratados pelos times da Bolívia, Equador, Venezuela, Peru... De certo tempo para cá, há jogadores desses países atuando em grandes times brasileiros e também em grandes times da Europa. Não há mais bobinhos, até porque o intercâmbio passou a ser uma espécie de "transferência de tecnologia". A Europa também descobriu ótimos valores na América do Sul, fora dos três poderosos campeões do mundo, Brasil, Argentina e Uruguai. Então, já não é de se estranhar a resistência dos outroras "sacos de pancada".

Índice de acerto

Time com significativo acerto nas contratações tem sido o Ferroviário. A dupla de ataque, Caxito e Cariús, atuava em times modestos onde se destacou. Daí para o Ferrão. Os dois estão se dando bem. Agora o Tubarão da Barra aposta em mais um valor daqui mesmo: Nael. Trabalhei em vários jogos nos quais Nael atuou. Tem qualidade. É bom.

Tranquilidade

Na entrevista ao programa "A Grande Jogada", o goleiro Felipe Alves disse de seu entendimento com o goleiro Marcelo Böeck. A disputa pela posição de titular é salutar porque tratada com decência pelos dois goleiros. É o melhor caminho. Em um certame de longa duração, como a Série A do Campeonato Brasileiro, quem tem um só goleiro bom não tem nada. O Fortaleza tem dois.

Meio do ano

O Ceará não teve sorte nos investimentos que fez. Aplicou grana alta, mas os jogadores assim contratados ficaram impedidos de jogar por problemas de contusão. O meio do ano chegou e nada de Wescley e Juninho Quixadá alcançarem as condições para atuar.

Índice de acerto

Time com significativo acerto nas contratações tem sido o Ferroviário. A dupla de ataque, Caxito e Cariús, atuava em times modestos onde se destacou. Daí para o Ferrão. Os dois estão se dando bem. Agora o Tubarão da Barra aposta em mais um valor daqui mesmo: Nael. Trabalhei em vários jogos nos quais Nael atuou. Tem qualidade. É bom.

Uma nova oportunidade de emprego na TV brasileira: os críticos do VAR. Ótimo porque amplia-se o mercado de trabalho. Antes havia apenas os críticos de arbitragem. Agora há os críticos dos críticos. A turma do VAR faz análise da decisão do árbitro e os críticos fazem a análise crítica do que o VAR decidiu.

Mais um jogo em que a Seleção Brasileira não atendeu às expectativas. Todos esperavam vitória tranquila da Seleção Canarinho. Ledo engano. Resta saber como vai sobreviver no atual momento. Com isso, a cada insucesso, o técnico Tite vê cair seu prestígio. Há muito deixou de ser unanimidade.