Pilotos encaram chuva no RN 1500

Campeão George Ximenes fala sobre dificuldades da prova, que dura quatro dias e tem quase 900km

Legenda: George Ximenes alerta para as trilhas dificultosas com as chuvas
Foto: Marcelo Machado de Melo

As trilhas do Rio Grande do Norte estão movimentadas nesta semana. Até o domingo (7), ocorre a etapa de abertura do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country. O RN 1500 é quase um "mini Sertões" e conta com uma grande variação de terrenos. Tradicionalmente, é a prova nordestina que apresenta aos competidores nacionais as belezas de um Estado pouco desbravadas, além das suas belas praias.

O Ceará tem sempre uma expressiva participação na competição e é dono do atual título na categoria quadriciclos, com George Ximenes tendo vencido em 2018 e conquistado no RN seu primeiro título nacional. Seu tio, Riamburgo é bicampeão geral do evento, e este ano faz sua despedida da categoria UTV competindo ao lado do seu navegador, o potiguar Flávio França. A partir da próxima etapa, ele deve voltar ao grid dos carros.

O Sertão e o Seridó são bem seletivos quando o assunto é terreno, em especial neste ano, com muita chuva e perigos ainda mais iminentes para quem acelera com pé embaixo e tem como meta ser o mais rápido, não importando o tipo de terreno a se encarar.

Mescla de terrenos

Devido às precipitações, a prova promete ser bem complexa para os competidores. Com uma mescla de terrenos, passando pelas dunas de São Miguel do Gostoso e depois encarando as trilhas e terrenos acidentados de Açu e Currais Novos, que prometem terra encharcada e escorregadia, com valas e erosões, a prova tem tudo para ter alta dificuldade.

"Para os quadris é infernal. Devido às chuvas, há pontos onde o piso pode variar de encharcado a liso e escorregadio. O quadriciclo é um veículo pesado, que cola no corpo, e aí, haja força e saber por onde passar e como passar", disse George Ximenes.

São quatro dias de competição com cerca de 877km, com 554,64 km de especiais (trechos cronometrados).


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