Wilton Bezerra: futebol precisa ser gerido com mais inteligência

Comentarista analisa excesso de jogos e calendário que afeta qualidade do futebol

Legenda: Ceará e Fortaleza sofrem com excesso de jogos
Foto: Foto: Camila Lima

Se antigamente a riqueza era medida pela quantidade de ouro ou prata estocados, hoje, se tem a certeza de que só prepondera, mesmo, a inteligência.

Ela faz os negócios prosperarem. Daí, não se entender como o futebol brasileiro ser gerido com a insanidade, quase que generalizada, quando se trata de calendário esportivo.

Mais ainda, quando se sabe que o mais popular esporte do mundo é negócio gerador de cifras bilionárias.

A massacrante programação de jogos é um processo de desumanização do jogador e interfere na qualidade do espetáculo.

Como conseqüência, o pragmatismo do negócio  vira um vício e torna o futebol brasileiro refém da bola parada e do contra-ataque. Horrorosa redução de nossas diversas potencialidades. 

Enquanto isso, os poderosos clubes, que não sabem se empoderar. Acomodados, eternizam o “velho poder” de federações e CBF.


Assuntos Relacionados