Até parece que o Ceará viu pela frente o grande Vasco da Gama do passado, tal o seu encolhimento em campo.
O time do Luxemburgo se serviu para chutar tantas bolas no gol que perdemos a conta.
É bom que se diga, quase todas no alvo.
O Ceará, além de não engatar um mísero contra-golpe não soube tocar a bola no espaço curto e apelou, em muitas situações, para a bola rifada.
A área do Vasco se tornou uma miragem para o ataque alvinegro.
Embora o time cruzmaltino usasse todos os espaços do ataque, o caminho pela direita, com Rossi, foi o preferido.
Espremido no seu campo, o Ceará viu todos os espaços entre suas linhas completamente interditados e a distância para o gol do Vasco aumentada.
Bergson saiu machucado para a entrada de um esforçado Romário.
Na segunda fase, diminuiu um pouco a intensidade do Gigante da Colina, mas o maior domínio continuou.
Coube ao Ceará duas chances de produzir um placar injusto para o Vasco.
Uma com Romário, que chutou mal, e outra com Ricardinho, que, ao receber a bola preparada pelo centroavante, chutou em cima do próprio companheiro.
Após meia hora de jogo, o ala esquerdo Barcelos aproveitou uma defesa parcial de Diogo para dar a segunda vitória ao time carioca na competição.
O Vasco da Gama foi além do esperado, e o Ceará longe do que se imaginava.
Agradecimentos ao goleiro Diogo e ao zagueiro Luiz Otávio pelo placar econômico.
Foi a pior partida do Ceará na competição.