Um cadeado, talvez, tenha sido o símbolo mais apropriado para o primeiro tempo de Fortaleza x Atlético-PR.
Prioridades absolutas para o ato de defender. Sem a bola, os times formaram aglomerados para fechar os espaços.
Com a bola, raquíticos para chegar à zona de decisão dos ataques.
Uma solitária chance de gol, com Marco Ruben, para o Atlético, e um contra-ataque urdido a seguir, através de Marcinho, animaram um pouquinho.
Os visitantes inverteram posições no ataque e apertaram mais que o time da casa.
Só isso.
Sem chances para um futebol bom de ser ver.
No Fortaleza, Marlon é bom de luta e ruim de passe.
As boas conexões meio-campo e ataque morreram por inanição.
Os alas, de lado a lado, não tiveram licença para apoiar.
O segundo tempo não foi diferente.
O Fortaleza fez entrar Edinho, Jr. Santos e Mateus Alessandro, sem nenhum resultado para melhora de rendimento.
O Atlético virou , mexeu e foi um time inofensivo.
Emoção no jogo, somente em duas situações: na troca de passes nervosa entre os zagueiros do Fortaleza e o goleiro Boeck e no incrível gol perdido por Marlon, no segundo tempo.
Os paranaenses vieram com o time completo. O tricolor foi a campo, mais uma vez, bastante alterado.
Vale falar disso de novo? Só usando lentes de aumento para enxergar algo mais do que foi dito sobre o jogo com placar mudo.
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