Wescley comenta sobre alta competitividade no elenco do Vovô: 'Às vezes tem que segurar um pouco'

Com 12 jogos nesta temporada, o atleta ainda não marcou nenhum gol

Legenda: Depois de 4 meses, meia voltou a ser titular contra a Chapecoense, na última rodada
Foto: Foto: JL Rosa

O Ceará visita o São Paulo neste domingo (18), às 16h, pela 15ª rodada do Brasileirão, com uma expectativa de Morumbi lotado para as estreias de Daniel Alves e de Juanfran. Em coletiva nesta sexta-feira (16), o meia do Vovô, Wescley, não se intimida com a possibilidade do estádio cheio e acredita na qualidade do time cearense para fazer outro bom jogo.

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"Estamos acostumados a jogar em estádio lotado. Sabemos que o clima lá vai estar festivo. Temos que focar no nosso jogo. Sabemos que, independente de quem vai estrear, o São Paulo é um time forte. Estamos numa sequência legal, o adversário também. Sabemos que vai ser um jogo difícil lá mas também que temos total condição de trazer um bom resultado pra Fortaleza. Nossa equipe é muito agressiva, que gosta de jogar com a bola no pé. Não adianta chegar lá e olhar o São Paulo passear. Temos que nos impor", falou Wescley. O Tricolor paulista tem 24 pontos e ocupa a 5ª posição na tabela, 4 à frente do Alvinegro.

Podendo atuar pelos dois lados do ataque, Wescley disputa posição com Leandro Carvalho, Mateus Gonçalves, Lima, Thiago Galhardo, Felipe Silva e Fernando Sobral. O jogador avalia como positiva as várias opções no elenco alvinegro e justifica as boas atuações no Campeonato à essa competição interna.

"Dá pra evoluir. Professor sempre fala que não tem dia mais ou menos aqui. A competitividade entre a gente é muito grande. Às vezes tem que segurar um pouco. Todo mundo se respeita mas todo mundo quer buscar seu espaço. Isso reflete nos jogos em termo de qualidade", conta o meia.

Wescley sofreu lesão muscular no fim de maio e passou 3 meses fora. Em 2018, também lesionou o tendão do joelho e passou 28 rodadas fora. Neste Brasileirão, procura manter uma sequência maior e comemora seu rápido retorno apesar das gravidades das lesões.

"Sou um cara que me cobro bastante. Treino muito pra voltar àquele nível que todos sabem que posso entregar. Não é fácil voltar da lesão que tive. Tava olhando os jogadores que tiveram a mesma lesão. Ninguém voltou ainda. Já foram 8,9, 10 meses. Eu voltei em 5", disse o atleta.