UFC é vendido por mais de R$ 13 bilhões

Maior organização de MMA do mundo será controlada pelo grupo WME-IMG, que atua no ramo de entretenimento

Após rumores envolvendo a venda do UFC (Ultimate Fighting Championship) começarem a circular no último mês de maio, o presidente da companhia, Dana White, se apressou em dizer que a empresa não estava negociando com ninguém. Neste domingo (10), porém, após a histórica edição 200, uma reunião acabou selando a venda da maior organização de MMA do mundo para o grupo WME-IMG, em um contrato de US$ 4 bilhões (mais de R$ 13 bilhões). A informação foi divulgada pelo repórter Chris Maathuis, da "KLAS-TV", rede de televisão afiliada da americana "CBS". O jornal "The New York Times" confirmou o acerto.

De acordo com Maathuis, o UFC deve se pronunciar oficialmente nesta segunda-feira (11) sobre sua venda para o grupo WME-IMG, que atua no ramo de entretenimento. Dana White segue como presidente da organização, enquanto os irmãos Lorenzo e Frank Fertitta também continuam como sócios, mas só que agora minoritários.

O acordo de US$ 4 bilhões é a maior venda de uma franquia esportiva na história e foi apoiado pelas empresas privadas Silver Lake, Kohlberg Kravis Roberts, e a empresa de investimento de Michael S. Dell. O valor da venda evidencia a força do UFC, cujos eventos são transmitidos para mais de 150 países.

Última edição

No último sábado (9), o UFC promoveu sua histórica edição 200, que contou com a presença de cinco brasileiros. Na luta principal da noite, a baiana Amanda Nunes não tomou conhecimento de Miesha Tate e finalizou no primeiro round, tornando-se a primeira lutadora do Brasil a se tornar campeã da organização. O evento também viu José Aldo conquistar o cinturão interino dos pesos penas sobre Frankie Edgar e Anderson Silva ser derrotado por Daniel Cormier, em um combate que ele aceitou com apenas dois dias de atencedência, após Jon Jones ter que deixar o duelo, já que foi pego no teste antidoping.