TJD prepara denúncia e indica punições ao Fluminense por confusão na Taça Guanabara

André Valentim, procurador-geral do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ), afirmou que já está aprontando uma denúncia

A confusão que marcou a decisão entre Fluminense e Vasco, no último domingo (17), ainda vai render dor de cabeça nos tribunais, especialmente aos tricolores. André Valentim, procurador-geral do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ), afirmou que já está aprontando uma denúncia (classificada por ele como "salgada"). Ele não quis entrar em detalhes sobre quais artigos serão adotados, mas deixou evidente que o presidente Pedro Abad e o Fluminense podem esperar por medidas pesadas.

"O Pedro Abad chamou a torcida para guerra, isso foi sanguinário. A denúncia será em cima de quem deu asa a essa confusão", afirmou o procurador.

Se deixou claro que o dirigente tricolor será implicado na denúncia, o procurador-geral isentou o presidente vascaíno Alexandre Campello de qualquer responsabilidade: "O Campello teve uma postura perfeita, protegeu os torcedores dele".

A confusão na decisão teve origem na ocupação do Setor Sul do Maracanã. Por contrato, o Tricolor tem a prerrogativa de ocupar este espaço. Mandante do clássico, o Vasco alega que a concessionária Maracanã S.A autorizou a comercialização desta faixa do estádio para os cruz-maltinos.

Com o impasse, a Justiça determinou que a partida fosse realizada com portões fechados. A torcida do Vasco que foi ao Maracanã, contudo, forçou a entrada no estádio. Posteriormente, um desembargador de plantão liberou as arquibancadas para os torcedores.

Em campo, Fluminense e Vasco sustentaram um empate sem gols até os últimos minutos. Mas uma falta cobrada por Danilo Barcelos terminou no gol e no título cruzmaltino.


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