"Eu estava no Botafogo e não estava jogando, então minha cabeça não estava preparada para isso (ir ao futebol chinês). Muitas pessoas mandavam mensagens perguntando se eu ia pra China ou Ceará e muitos torcedores do Botafogo estavam me criticando, me chamando de mercenário, sendo que é uma algo que não sou. Se eu fosse mercenário, teria ido para a China porque era uma proposta muito alta, mas eu acabei vindo para o Ceará por amor de estar vestindo a camisa, jogando e não por dinheiro. É um lugar onde eu me sinto bem", afirmou.
O atleta está em sua terceira passagem pelo Vovô. Na primeira, em 2017, o jogador chegou por empréstimo do Paysandu/PA para a disputa da Série B, a pedido de Marcelo Chamusca, então técnico do clube. Após se destacar na equipe, o atacante chamou atenção de várias equipes brasileiras e acertou sua ida ao Botafogo/RJ, que comprou 50% de seus direitos econômicos junto ao Papão.
Última temporada
Após ter tido um mau início na equipe carioca e sofrido uma lesão no joelho que o obrigou a passar por cirurgia, Leandro voltou ao Ceará para a disputa da 1ª divisão nacional, por empréstimo.
O jogador marcou cinco gols em 20 jogos com a camisa do time cearense e retornou ao time do Rio de Janeiro, mesmo afirmando que o seu desejo era permanecer no Vovô. Em 2019, o atleta esteve em campo pelo Botafogo em seis oportunidades, mas não obteve destaque.
Receita
Desembolsando o valor de R$ 3,6 milhões por 60% de seus direitos econômicos (R$ 3 milhões ao Botafogo por 40% e R$ 600 mil ao Paysandu por 20%), se tornou a segunda maior compra do futebol cearense, ficando atrás somente de Wescley, também do Ceará, que foi comprado do Vissel Kobe, do Japão, por R$ 4,4 milhões.
Leandro Carvalho assinou com o Vovô até maio de 2022. Neste sábado (2), o atleta passa a treinar normalmente com o restante do grupo.