Schumacher está em Paris para tratamento médico sigiloso, diz jornal francês

O heptacampeão de Fórmula 1 será submetido a transfusões de células-tronco

Legenda: Schumacher está com 50 anos e não tem informações oficiais sobre o estado de saúde desde 2012
Foto: Foto: divulgação

O ex-piloto Michael Schumacher está fazendo um tratamento médico em segredo no Hospital Georges Pompidou, em Paris, afirmou nesta segunda-feira (9) o jornal francês Le Parisien. De acordo com a publicação, o heptacampeão de Fórmula 1 será submetido a transfusões de células-tronco com o objetivo de se obter uma ação "anti-inflamatória sistêmica".

O tratamento deve ser aplicado pelo cirurgião cardíaco Philippe Menasché, pioneiro no uso de terapia celular contra a insuficiência do coração. O médico também faz parte do conselho de administração do Instituto do Cérebro e da Medula Óssea do Hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris.

Menasché e a direção do Georges-Pompidou não confirmaram as informações, usando o argumento do segredo médico. Alguns jornais franceses asseguram que o alemão, que vive na Suíça, esteve em Paris ao menos duas vezes no 1º semestre para realizar um tratamento médico.

Estado de saúde

Schumacher está com 50 anos. Aposentado definitivamente da Fórmula 1 em 2012, ele sofreu grave acidente de esqui no dia 29 de dezembro de 2013, nos Alpes Franceses, ao bater a cabeça em uma pedra. O ex-piloto fazia um traçado fora da pista convencional. O impacto, inclusive, foi filmado por uma câmera fixada no capacete do alemão. As imagens foram utilizadas na investigação.

O alemão deixou o hospital após seis meses internado e, depois disso, quase não houve informações oficiais divulgadas. A família vem resistindo a divulgar sobre as condições de saúde do piloto, o que deu margem a diversas especulações nos últimos anos.

Segundo o jornal inglês Daily Mail, por exemplo, o ex-piloto não está em coma nem respira com a ajuda de aparelhos. No começo de dezembro do ano passado, o ex-chefe de Schumacher na Ferrari e atual presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, deu outros detalhes. O dirigente contou ao jornal alemão Auto Bild ter acompanhado o GP do Brasil de Fórmula 1 ao lado do amigo, na cidade suíça de Gland.


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