'Quero tempo pra mostrar meu futebol', diz Bergson sobre chances no Ceará

Atacante deseja uma sequência de jogos para repetir a grande fase de 2017, quando foi artilheiro no Paysandu

Legenda: Bergson está mais à vontade depois de um mês de sua chegada
Foto: Foto: JL Rosa

Titular na vitória contra o Grêmio, no último domingo (19), o atacante alvinegro Bergson teve sua primeira oportunidade para jogar os 90 minutos com a camisa do Ceará. Desde sua chegada no clube, no fim de abril, o jogador de 28 anos só havia atuado por 59 minutos contando as três primeira rodadas. Feliz pela chance bem aproveitada no último jogo, Bergson aos poucos vai ganhando seu espaço.

"Logo na minha estreia, joguei um pouco e senti o calor da torcida, o que é jogar com essa camisa. Me senti à vontade. Tenho muito a evoluir ainda, em vários aspectos", disse o atleta.

Em 2017, no Paysandu, Bergson anotou 28 gols em 47 jogos. Porém, pelo Athletico/PR, foram 11 gols em 42 oportunidades. No Ceará, a ambição do atacante é ter continuidade com o manto do Vovô.

"Meu ano de 2017 foi muito bom. Em 2018, não tive uma sequência. Agora, se eu tiver sequência em campo, tenho tudo pra ser o jogador de 2017. O que almejo aqui é isso: ter minutagem pra mostrar meu futebol"

Legenda: O jogador atua como centroavante sob o comando de Enderson Moreira, mas tem habilidade para flutuar no setor ofensivo
Foto: Foto: JL Rosa

Confronto com Avaí

Para o embate na sexta rodada do Campeonato Brasileiro contra o Avaí, o atleta confia na química que a equipe vem desenvolvendo dentro de campo. A partida será na segunda-feira (27), às 20h, no Estádio da Ressacada.

"Esperamos um jogo tão difícil quanto foi contra o Grêmio. A gente tem que ver os pontos positivos que fizemos nesse jogo e levar pra Florianópolis pois sabemos que é um adversário direto. A minha visão é que todos os jogadores devem estar numa unidade, numa sintonia boa pra termos resultados positivos. Isso ajuda o treinador a montar a equipe"

Situação de Richard

Bergson lamentou a lesão do goleiro Richard na última partida, e espera que o companheiro de equipe se recupere o quanto antes.

"São ossos do ofício. Mas a gente fica triste porque é um cara trabalhador, procurando seu espaço. Sabemos que o pior já aconteceu. Daqui a um tempo ele volta, e esperamos que volte mais forte"