Uma forma prá lá de simplista para explicar o que se pretende num jogo de futebol: tentar fazer gols e não levá-los.
É só isso mesmo? Claro que não.
O futebol envolve mais coisas do que imagina a nossa vã filosofia.
Infelizmente, na pátria cabralina, por necessidade de sobrevivência, quem influi no pedaço futebolístico resolveu inverter as coisas: procurar não levar gols e, depois, pensar em fazê-los.
Por conta disso, foi um tal de “fechar a casinha” que parecia não ter fim.
Agora, nota-se um movimento no sentido de fazer retornar um jogo mais ofensivo e interessante de se ver.
Conclusão clara de que “quem só se protege demais é escravo de si mesmo”. Não parece, mas a frase é nossa.
Numa direção contrária, vem a praga do resultadismo.
Se a vitória não acontece, nada mais valeu a pena.
Ressuscita-se, com uma força destruidora, uma frase de estourar os tímpanos: “Jogar mal e vencer, é assim no futebol”.
Apesar da cegueira dessa gente, esperemos que Ceará e Fortaleza continuem a propor o jogo, mesmo que os primeiros resultados não tenham sido favoráveis.
Jogar bem e perder pode ser inútil, até certo ponto. Jogar feio e ganhar, não tem a menor graça.
Eu sei que a beleza tem suas fragilidades.
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