Mulher que acusa Neymar de estupro entrega imagens e documentos à polícia de São Paulo

A brasileira registrou um boletim de ocorrência, na última sexta-feira (31), acusando o jogador Neymar de a ter estuprado em um hotel de Paris no último dia 15 de maio

Legenda: O camisa 10 da seleção tomou os holofotes nesta semana por mais uma polêmica
Foto: Foto: PASCAL GUYOT/AFP

A Polícia Civil de São Paulo recebeu imagens e documentos sobre o suposto caso de estupro envolvendo o jogador Neymar. Segundo informações do Uol Esporte, trata-se de um “dossiê” entregue pela mulher que acusa o jogador, e que não consta no boletim de ocorrência registrado na última sexta-feira (31). A investigação corre em segredo de Justiça. 

Quatro fontes que tiveram acesso às imagens afirmaram ao Uol que o jogador da seleção aparece agindo de forma “agressiva” ou “alterada” antes do momento do suposto crime. A mulher disse à polícia que Neymar a encontrou em estado visivelmente alterado no último dia 15 de maio, em um hotel em Paris, onde teria mantido relações sexuais com ela sem consentimento. 

O pai do jogador disse em entrevista a uma emissora de TV que Neymar estava sendo filmado quando foi ao hotel em que a mulher estava hospedada, e que, ao perceber, pediu para ela ir embora e chegou a tentar filmá-la, para se defender, mas não conseguiu. Neymar pai também afirma que o filho emitiu a passagem de volta da brasileira após este episódio, segundo reportagem do Uol. 

O caso veio à tona neste sábado (1º). O boletim de ocorrência sobre o crime, registrado na 6ª delegacia de Defesa da Mulher, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, circula na internet. Nele, a brasileira conta que trocava mensagens com o jogador e que ele a convidou para ir a Paris. Ela diz que se hospedou no hotel Sofitel Paris Arc Du Triomphe, dia 15 de maio, e que Neymar foi ao local por volta de 20h do mesmo dia, aparentemente embriagado.

O jogador chegou a fazer um vídeo e divulgar em sua rede social, para se defender das acusações, em que expõe as conversas que teve com a mulher, incluindo fotos dela seminua. A divulgação das imagens motivou a abertura de um inquérito pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DCRI), da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira (3), o vídeo foi apagado.

 


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