Mesmo eliminado no Estadual, Pacajus manterá pagamento salarial dos atletas durante paralisação

Cristiano Cruz, presidente do Pacajus, garantiu que irá honrar com os compromissos assumidos

Legenda: Pacajus é comandado pelo técnico Júnior Cearense (d)
Foto: Foto: Thiago Gadelha

O futebol brasileiro vive um momento de grande incerteza. Clubes de todo o País se preocupam com as dificuldades financeiras causadas pela paralisação das atividades por conta da pandemia do coronavírus. O Guarany de Sobral, que está na zona de classificação, já rescindiu contrato com os atletas por não ter como assumir os compromissos. Na contramão, o Pacajus, mesmo já estando eliminado no Estadual, vai manter o pagamento salarial dos jogadores durante toda a paralisação.

"Não rescindimos contrato de ninguém. Mandamos para que eles fiquem de quarentena em casa e estamos aguardando. Como não temos calendário o ano todo, fizemos uma programação que nossos jogadores têm contrato até o fim de abril. E vamos honrar todos os compromissos até lá, independente do que aconteça. Isso já estava na nossa programação. É o momento que todo mundo tem que ceder um pouco e não pensar somente no clube", garantiu Cristiano Cruz, presidente do Pacajus, em entrevista ao Diário do Nordeste.

A medida ocorrerá mesmo caso o Campeonato Cearense não seja retomado e acabe suspenso, o que é uma possibilidade real pela dificuldade de calendário.

Na 2ª fase do Estadual, o Pacajus ocupa a 8ª colocação. Na lanterna, o clube venceu um e perdeu cinco jogos que fez. Restando uma rodada a disputar, não tem mais chances de classificação às semifinais.

A folha salarial do Pacajus é de aproximadamente R$ 110 mil, sendo cerca de R$ 90 mil de pagamentos aos atletas e R$ 20 mil para comissão técnica.