Fukushima recebe a chama olímpica para celebrar recuperação da região após desastre nuclear

Medidas de segurança sanitária foram estabelecidas aos visitantes devido à pandemia

Legenda: A chama fica na cidade japonesa até o fim de abril
Foto: Foto: COI

A cidade de Fukushima, devastada por um terremoto, uma tsunami e um desastre em uma usina nuclear em 2011, recebe a chama dos Jogos Olímpicos, adiados para 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus.

A chama, guardada em uma espécie de lampião, ficará no Centro de Treinamento de Futebol J-Village, onde começaria o revezamento, até o fim de abril. Em seguida, será levada à capital do país, Tóquio.

Precaução com os visitantes

Aberta entre as 9h e as 16h, a exposição adotou medidas de segurança devido à pandemia da covid-19, solicitando que quem for ao local use máscaras, conforme o comunicado oficial.

Confira abaixo o comunidado oficial

"Para ajudar a prevenir a disseminação da Covid-19, pedimos ao público que venha usando máscaras para visitar a instalação. Temos o direito de negar a entrada de quem não use máscaras. Pedimos aos que não se sintam bem ou tenham sintomas da doença, como febre e tosse, que não venham. É preciso manter uma certa distância de outras pessoas para evitar o risco de infecção"

O Comitê Organizador acredita que a chama está levando esperança por onde passa nesse cenário de crise, um dos motivos de Fukushima ter sido escolhida como ponto inicial do revezamento, promovendo a recuperação do local, tão prejudicado pelos seguidos desastre no começo da década passada. 

"A chama olímpica pode se tornar a luz no fim do túnel no qual o mundo se encontra neste momento", afirma o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.

As Olimpíadas começam dia 23 de julho e terminam dia 8 de agosto de 2021.
 


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