Contra o Brasil, Argentina deve adotar sistema de jogo cauteloso

O técnico Lionel Scaloni avalia mudar a formação, recuando Lionel Messi para a função de armador

Legenda: Mudanças no esquema tático não afetam plantel titular da equipe
Foto: Foto: divulgação / AFA

A seleção argentina deve mudar o esquema tático e ter um sistema de jogo mais cauteloso para enfrentar o Brasil nesta terça-feira (2) pela semifinal da Copa América. O técnico Lionel Scaloni avalia mudar a formação, recuando Lionel Messi para a função de armador e montando um sistema com dois atacantes em vez de três, como escalou nas partidas anteriores.

A novidade não deve implicar, no entanto, em mudança nos titulares. Apesar de ser apontado pela imprensa argentina como barrado no time, Agüero teve a presença confirmada entre os titulares por Scaloni, ao vencer a concorrência com Di María.

"Só vou confirmar a presença do Agüero porque foi publicado que ele não jogaria. Não vou falar mais de nenhum outro nome, até porque ninguém está confirmado. Nem o Messi", declarou o técnico.

Apoio em Minas Gerais

A Argentina se preparou para o jogo contra o Brasil com um misto entre segredo e cordialidade. Scaloni fechou os últimos treinos da equipe, porém o elenco conseguiu encontrar bastante apoio durante os dias prévios na capital mineira.

Messi teve o nome bastante gritado pelas crianças na segunda, na porta do CT do Cruzeiro. Os cartazes, gritos e pedidos por autógrafos não fizeram a seleção visitante abrir mão do cronograma rígido. O time treinou na Raposa com apenas 15 minutos abertos à imprensa.

Scaloni disse ter admiração pelo técnico Tite e contou que a passagem do elenco por Belo Horizonte tem sido muito positiva, principalmente após as duas vitórias seguidas. "Estamos em um momento de muita alegria e de elevada confiança. Estamos em um momento importante", disse.

No treino no Cruzeiro, a Argentina encontrou compatriotas. Lucas Romero e Ariel Cabral, revelados pelo Vélez Sarsfield, recepcionaram os jogadores e posaram para foto junto com Messi. O camisa 10 ainda ganhou a mascote do clube mineiro de presente: uma raposa de pelúcia.

No vestiário da Toca da Raposa, a cordialidade continuou. O clube entregou à seleção argentina camisas personalizadas com nome e número de todos os jogadores do elenco.