Com revelações do Ceará em campo, seleção olímpica bate Chile em amistoso nervoso no Pacaembu

Arthur Cabral e Artur Victor entraram na segunda etapa na vitória por 3 a 1

Legenda: Arthur Cabral entrou nos últimos 15 minutos e criou uma boa chance
Foto: Foto: Matheus Meyohas/CBF

Em um amistoso bastante nervoso, com direito a seis cartões amarelos e dois vermelhos, a seleção brasileira sub-23 derrotou a chilena por 3 a 1, nesta segunda-feira à noite, no Pacaembu, em São Paulo. Com isso, o time do técnico André Jardine soma duas vitórias consecutivas, pois, na quinta-feira, havia superado a Colômbia por 2 a 0 em outro duelo realizado no mesmo estádio paulistano.

Legenda: Artur Victor já havia entrado contra a Colômbia
Foto: Foto: Reprodução

O técnico André Jardine escalou a seleção olímpica do Brasil nesta segunda-feira com Cleiton; Emerson (Guga), Lyanco, Ibañez e Guilherme Arana (Abner Vinícius); Douglas, Wendel (Jean Lucas) e Pedrinho (Walce); Paulinho, Antony (Artur) e Matheus Cunha (Arthur Cabral). O público foi de apenas 5.059 pagantes, com renda de R$ 76.700,00.

Com a bola rolando, o Brasil dominou os 15 primeiros minutos. Com bom entrosamento pelo lado esquerdo, Paulinho e Pedrinho, sempre em alta velocidade, fizeram boas jogadas. O primeiro gol não demorou a sair. Após lindo toque de Paulinho, Matheus Cunha abriu o placar, aos 13 minutos.

Em desvantagem, o Chile se organizou, acertou a marcação e passou a assustar os brasileiros nos contra-ataques, graças ao talento de Dávila e Araos, além do ímpeto de Morales. E aos 36, em uma dessas rápidas jogadas chilenas, Dávila finalizou e a bola bateu no braço do capitão Lyanco. Pênalti, que Dávila bateu com categoria: 1 a 1.

O Brasil se desestabilizou no fim do primeiro tempo e o Chile teve chance de virar o placar, mais uma vez com Dávila, aos 38, mas Cleiton fez bela defesa. O Brasil só foi reaparecer com perigo no ataque aos 47, quando Paulinho surgiu diante do goleiro Collao, mas a zaga conseguiu afastar.

A seleção dirigida por Jardine voltou bem melhor para o segundo tempo, com mais objetividade. Além disso, teve a ajuda da zaga chilena. Logo aos seis minutos, na saída de bola, o zagueiro Suazo errou uma tentativa de virada de bola na frente da área. Matheus Cunha aproveitou e fez o segundo: 2 a 1.

Sem a mesma intensidade chilena no meio de campo, o Brasil aproveitou para tocar mais a bola e chegar com mais frequência ao gol adversário. Aos 17, após nova falha da zaga do Chile, Matheus Cunha tocou para Anthony e o canhoto atacante do São Paulo acertou lindo chute colocado de direita: 3 a 1.

Aos 33, Ibacache fez duas faltas seguidas em Pedrinho, o que ocasionou uma grande briga. O zagueiro chileno e o capitão Lyanco acabaram expulsos de campo.

Nos últimos minutos, a marcação ficou mais frouxa e os times poderiam ter marcado pelo menos mais um gol. Aos 46, Carlos Lobos tentou gol por cobertura do meio de campo, mas Cleiton matou a bola no peito e saiu jogando, em um gesto que foi uma espécie de provocação aos chilenos no fim do confronto disputado com ânimos acirrados na capital paulista.