Cem milhões de libras por Hazard 'é muito pouco', diz técnico Maurizio Sarri

Treinador também afirmou que não será fácil manter o atacante na equipe inglesa

Legenda: Hazard tem contrato com o Chelsea até junho de 2020 e não deve renovar com a equipe inglesa.
Foto: Foto: AFP

O técnico do Chelsea, Maurizio Sarri, avaliou que 100 milhões de libras (117 milhões de euros), a soma estimada pela imprensa que o Real Madrid estaria disposto a pagar por Eden Hazard, é "muito pouco", na segunda-feira (8) após a vitória de sua equipe contra o West Ham pela Premier League, admitindo que "não será fácil" manter seu atacante.

"É muito pouco neste mercado (cem milhões de libras). Tenho certeza de que o clube não quer vendê-lo, mas devemos todos, eu acho, respeitar sua decisão", declarou Sarri, após uma vitória (2-0), que colocou o Chelsea na terceira colocação da Premier League. 

"Ele entra em seu último ano de contrato e, se deseja viver uma nova experiência, devemos respeitar sua decisão. Vamos fazer tudo o que pudermos para convencê-lo a ficar, mas não será fácil", disse.

O técnico também disse que "é impossível neste momento encontrar outro Hazard, com um nível tão elevado", acrescentou Sarri sobre o atacante belga, que festejou recentemente seus 28 anos com sua partida com a camisa da Bélgica de número cem.

O craque, que marcou dois gols contra o West Ham, se contentou em declarar que estava concentrado até o final da temporada nos dois objetivos do clube.

"Quero terminar entre os quatro primeiros (para garantir a classificação para a Liga dos Campeões) e fazer o melhor possível na Liga Europa", torneio no qual o Chelsea enfrenta na quinta-feira (11) o Slavia de Praga no duelo de ida das quartas de final, declarou o jogador.

Hazard descartou no momento ampliar seu contrato com o Chelsea, que acaba em junho de 2020, e não escondeu sua vontade de um dia jogar no Real Madrid. 

Mas apesar do risco de que o craque belga deixe o clube inglês com passe livre daqui a um ano, os Blues podem querer mantê-lo, já que foram sancionados com uma proibição de contratações até o final de janeiro de 2020.


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