Cearense Everton comenta 'clássico' com Guerrero e afirma: 'espero levar a melhor'

Brasil e Peru se enfrentam no domingo (7), às 16h, pela final da Copa América, no Maracanã

Legenda: Cearense Everton é um dos principais destaques do Brasil na Copa América.
Foto: Foto: AFP

Um dos principais destaques da Seleção Brasileira na disputa da Copa América, o cearense Everton, que atua pelo Grêmio/RS, deu entrevista na Granja Comary, na tarde desta quinta-feira (4), e comentou assuntos como reencontro com Paolo Guerreiro na final contra o Peru - que acontece no próximo domingo (7) -, crescimento do Brasil na competição e origem do apelido "Cebolinha". O atacante, nascido em Maracanaú, recebeu a dura missão de substituir Neymar, um dos maiores jogadores do futebol mundial na atualidade, que foi cortado da competição por uma lesão no tornozelo e é um dos artilheiros da disputa sul-americana ao lado de outros 12 jogadores de diferentes nacionailidades com dois gols cada. Para a final do próximo domingo (7), um duelo particular estará acontecendo simultaneamente já que enquanto Everton defende o Grêmio, o peruano Guerrero é jogador do Internacional, maior rival do tricolor gaúcho.

"Vai ter Gre-Nal e espero levar a melhor", disse brincando. "Ele é um grande jogador. Nos enfrentamos algumas vezes e sei a dificuldade que é. Ele é um jogador técnico, que protege bem a bola. Espero que não esteja em um dia feliz".

Apelidado por "Cebolinha", por conta da semelhança com o personagem da Turma da Mônica, Everton afirmou que a alcunha surgiu através de uma brincadeira do jogador Pará, seu ex-companheiro de equipe, e confessou que o técnico Tite, da Seleção Brasileira, pediu autorização para chamá-lo assim.

"Foi o Pará em 2013. Eu estava subindo para treinar com o profissional. No início de 2014 fomos para pré-temporada em Bento Gonçalves/RS e ele achou que tenho uma semelhança com o Cebolinha da Turma da Mônica. A princípio eu não gostei, até acho que por isso pegou. Até hoje ele e meus companheiros me chamam assim, tanto no clube quanto na Seleção".

"O Tite pediu, perguntou se poderia. Seria estranho se ele me chamasse de Everton, todo mundo me chama de Cebolinha, até o Renato (Gaúcho). É algo que já me acostumei".

Para o ponta, o grupo veio crescendo com o andamento da disputa através das oportunidades que cada atleta teve em campo. E, apesar de apenas quatro jogadores que estão no atual elenco terem disputado uma final com o Brasil, o cearense acredita que isso não será um problema.

"Eu tive a oportunidade de atuar, o David Neres também. Quem vem entrando vem dando conta, vem fortalecendo e mostrando a força do nosso grupo", afirmou. "Em Seleção é bem diferente. Todos que estão aqui já disputaram grandes jogos na vida. Mas Seleção, Maracanã, tem um peso maior. Temos de estar concentrados em fazer um grande jogo e trazer a torcida para o nosso lado".

Brasil e Peru se enfrentam no domingo (7), às 16h, pela final da Copa América, no Maracanã.