Ceará e Fortaleza se unem para realizar gestão compartilhada da Arena Castelão

Presidentes dos clubes realizaram encontro, nesta segunda (22), com o Sesporte e FCF para conversas sobre compartilhamento da praça esportiva

Ceará e Fortaleza iniciaram ontem tratativas com a Secretaria do Esporte do Estado do Ceará (Sesporte), através do titular da pasta, Euler Barbosa, e a Federação Cearense de Futebol (FCF), representada pelo vice-presidente Eudes Bringel, para uma possível gestão compartilhada do Castelão.

Representaram os clubes, o presidente do Ceará Sporting Club, Robinson de Castro, presidente e vice-presidente do Fortaleza Esporte Clube, respectivamente, Marcelo Paz e Marcelo Desidério. 

A pauta da reunião tratou de uma possível gestão compartilhada, bem como a criação de um grupo técnico de trabalho, no qual a Sesporte, juntamente com os clubes e a FCF, pudessem administrar o Estádio Castelão por meio de uma operação em conjunto, haja vista que o contrato da atual empresa (LuArenas) se encerra no dia 13 de dezembro de 2018. 

“Penso nos contratos com operação total. Não é o caso de estender contrato de lanchonetes, estacionamento, justamente para isso poder gerar uma renda para os próprios clubes envolvidos. A princípio, estamos trabalhando na possibilidade da gestão compartilhada com as equipes de Ceará e Fortaleza, e como consequência também o Ferroviário e demais outros que possam ter interesse poderão se envolver. Além disso, o Estado não visa o lucro, mas sim a questão da conservação e funcionamento pleno do equipamento”, explica o gestor do esporte.

Licitação

O Diário do Nordeste publicou no último dia 10 de outubro detalhes sobre o enceramento do contrato com LuArenas e a autorização do Governo do Estado para o início do processo de licitação para uma nova concessão por duas décadas. É o fim de um primeiro contrato iniciado em 2011.

A licitação para a gestão, operação e manutenção da arena multiuso em regime de parceria público-privada (PPP) terá investimento do Estado no valor total de R$ 214,6 milhões em contrato de 20 anos. O valor será pago em prestações mensais de R$ 894 mil, totalizando R$ 10,73 milhões anualmente.