O Ceará foi superado pelo Grêmio, nesta quarta-feira (9), e engatou o 10º jogo sem vitória na Série A do Brasileiro. Precisando do resultado para evitar a zona de rebaixamento, o que não aconteceu, o Vovô entrou em campo com três volantes: Pedro Ken, William Oliveira e Fabinho. O técnico Adilson Batista justificou a escolha como sendo a mais adequada para as características do time gaúcho.
"O desejo de todo treinador é entrar com a postura que achamos melhor. Tivemos isso contra o Goiás. Tivemos situações para vencer o jogo. Hoje a proposta foi em função da característica do Grêmio. Vem fazendo grande jogos e sabíamos das dificuldades. No 2º tempo tivemos uma postura melhor, mas pecamos um pouco na transição.
Em marcação e posicionamento tivemos uma melhora acentuada. No 2º tempo tivemos um comportamento que era necessário desde o começo", destacou.
O dilema foi o mesmo da estreia do treinador, quando perdeu por 1 a 0 para o Goiás. Na ocasião, tentou colocar o time no esquema 4-2-4, mas tendo uma atuação ruim no início da partida, usou o intervalo para lançar Felippe Cardoso e William Oliveira em campo. O treinador explicou que as mudanças precisam ser graduais por conta do pouco tempo de treino.
"Aqui é uma sequência, não podemos se radical. Mantivemos as linhas. Mudar pouco. Tive dois dias para o Goiás e um dia ontem. Não é da noite para o dia que você acaba mudando. Precisamos ter paciência e entender isso", declarou.
O Ceará entrou no Z-4 pela 1ª vez no Brasileirão com o revés no estádio Centenário, em Caxias do Sul. A equipe está na 17ª posição, com 23 pontos, a dois de distância do CSA, primeiro clube fora da zona. O próximo jogo é contra o Avaí, domingo (13), às 16 horas, na Arena Castelão.