Adilson Batista elogia 2º tempo do Ceará contra o Goiás: 'Me deu orgulho'

Técnico estreou com revés na Arena Castelão por 1 a 0, neste domingo (6)

Legenda: No intervalo, Adilson mexeu no esquema e colocou dois jogadores
Foto: Foto: Kid Júnior / SVM

A estreia de Adilson Batista não foi como o desejado. Mais uma vez, o Ceará criou muito na Série A do Brasileiro, mas saiu derrotado para o Goiás por 1 a 0, neste domingo (9). O técnico elogiou a postura da equipe no 2º tempo e ressaltou que o volume ofensivo o orgulhou, mesmo sendo o 9º jogo sem vitória.

"A gente precisa aceitar, reagir, entender o porquê. Tivemos ansiedade no 1º tempo, uns erros, e acho que nós demonstramos, no 2º tempo, o que espero do Ceará: volume de jogo, oportunidades, tivemos como empatar em penalidade do Galhardo. Então o volume, a postura, a intensidade do 2º tempo me deu orgulho e ânimo. Estamos no caminho certo e esse é o estilo de jogo que quero", declarou.

Para conseguir uma atuação próxima do desejado por parte da comissão técnica, Adilson colocou Willian Oliveira e Juninho Quixadá ainda no intervalo. O treinador defendeu a escolha pelos atletas e cravou que o volante será titular da equipe.

"O atleta se escala no treinamento e nos jogos. E a gente precisa reconhecer quando entra bem, eu disse isso ao Willian. A (vaga) dele está garantida, entrou muito bem, estou muito contentente com a dinâmica, volume, intensidade, arriscou duas vezes. O Quixadá, eu conheço, me incomodou e muito ano passado. Tem o aspecto físico, se suporta os 90, e perdendo o jogo, não posso ficar esperando. Nós fizemos para melhor e isso foi demonstrado", afirmou.

Estagnado na 16ª posição, com 23 pontos, o Ceará vê a vantagem sobre a zona de rebaixamento cair e pode até entrar no Z-4 na 24ª rodada, quando encara o Grêmio. Para o jogo de quarta (9), às 21 horas, no Centenário, o treinador ressaltou que conhece a equipe comandada por Renato Gaúcho.

"O Grêmio tem três ausências: Kannemann, Cebolinha e Mateus. Deve ter mais mudanças. É um trabalho do Renato de três anos, tem posse, roda a bola, tenta envolver, é bem treinado, time difícil, mas vamos lá para vencê-los", analisou.

Outros pontos da entrevista

Formação
"O Goiás é 4-2-3-1, então nós teríamos com dois meias, quatro contra três. E nós não conseguimos fazer isso, me deixou chateado. Eu não gostei, teoricamente, alguns criticam, mas com três volantes, tivemos um volume maior. Era para ter mais posse, envolver com pontas, que sempre fui fã, um contra um, drible. Então não fizemos isso. Já no 2º tempo teve ultrapassagem, posse, principalmente pelo lado direito, por isso que fiquei triste, mas a responsabilidade é minha".