Fortaleza precisa refazer elenco

Clube perdeu cinco jogadores antes de reinício da Série A, trouxe só um e segue ameaçado no mercado

Legenda: Dodô foi o quinto jogador leonino a deixar o clube no mês
Foto: JL Rosa

Remontar o elenco. O Fortaleza fez da máxima uma rotina e passa por um novo momento de baixas sob o comando de Rogério Ceni. Campeão do Estadual, Copa do Nordeste e Série B desde a chegada do técnico, o clube precisa mais uma vez de novas peças para dar prosseguimento na principal competição da temporada: a elite do futebol nacional.

A pausa do Brasileirão durante a Copa América, sediada no País, tem se mostrado turbulenta para o Leão. Após 24 dias do último jogo - vitória sobre o Cruzeiro na 9ª rodada - e restando uma semana para a reestreia no torneio, quando enfrenta o Avaí no sábado (13), às 17 horas, na Arena Castelão, o time perdeu cinco peças: o zagueiro Patrick, o meia Dodô, e os atacantes Júnior Santos, Marcinho e Matheus Alessandro.

Setor prejudicado

A única chegada foi o meia argentino Mariano Vázquez, ex-Deportivo Pasto, da Colômbia, anunciado na última quarta-feira (3). Posição carente no plantel e que sofreu a perda de Dodô, até então único atleta tricolor com características de camisa 10. O jogador recebeu proposta de um clube árabe e pediu para deixar o Fortaleza em negociação direta com o Atlético/MG, com quem tem contrato até 2020.

A demora no anúncio de reforços e o sigilo quanto aos nomes são resquícios de um time que ficou distante da Série A por 13 anos. A filosofia é voltada para o empréstimo e exige uma análise profunda de todas as opções até proporcionar o encaixe perfeito à Ceni. Com R$ 2,5 milhões destinados à folha salarial, não é possível fazer transferências arrojadas no mercado da bola.

Experiência

Ceni precisou refazer o elenco durante a Série B de 2018 e também na pré-temporada do Brasileirão. Desejando um zagueiro e um atacante, as soluções podem estar no defensor Diguinho e no centroavante Gustavo Coutinho, ambos da base leonina.