Fortaleza opta por argentinos, quando o assunto é reforço estrangeiro

Leão do Pici confirma a contratação do meia Mariano Vázquez, que atuou no futebol da Colômbia. O jogador será o sétimo argentino a vestir a camisa tricolor em toda a história, conforme os registros do clube

Legenda: Contratado em 2018, German Pacheco foi o último argentino a passar pelo Pici, mas não obteve destaque
Foto: Foto: arquivo / SVM

O Fortaleza confirmou, na tarde de ontem, a contratação do meia Mariano Vázquez, de 26 anos, que consolidou a sua carreira no futebol da Colômbia, embora sendo argentino. O anúncio do nome do terceiro estrangeiro do elenco atual - que já conta com Santiago Romero (Uruguai) e Juan Quintero (Colômbia), mostra a receptividade do clube por atletas estrangeiros. E com um detalhe: os argentinos são maioria nas escolhas das diferentes diretorias tricolores ao longo dos anos.

Desde a chegada de Fred Alemão, que veio para o Fortaleza em 1938, sempre o Leão teve portas abertas para os gringos que queriam mostrar o seu futebol por esses lados.

O jogador era um judeu refugiado da Alemanha nazista e encontrou o apoio que esperava nas três cores do Pici. Chegou a marcar oito gols numa só partida e foi o estrangeiro que mais se destacou com a camisa tricolor.

Treze estrangeiros

Considerando-se somente jogadores profissionais, o Leão do Píci já acolheu 13 estrangeiros. O 14º seria o húngaro András Dlusztus, que veio para fazer testes no Fortaleza. Como era muito jovem, foi levado para o Sub-20, mas não foi aprovado nos testes e foi parar no Fluminense de Feira, da Bahia.

Dos 13 estrangeiros que já vestiram a camisa do Tricolor do Pici, sete deles são argentinos, isso já contando com Mariano Vázquez, recém-contratado. Inclusive, o meio-campista firmou vínculo até 2021.

Os argentinos que atuaram pelo leão foram German Pacheco, Marcelo Escudero, Dario Gijena, Jorge Sotomayor, Jonathan Guerazar, Gustavo Savoia, e agora, Mariano Vázquez. Coincidência ou não, os hermanos têm sido os mais procurados.

O presidente do Leão, Marcelo Paz, disse não haver uma preferência pelos argentinos, embora reconheça que eles são maioria na história do clube: "É coincidência. Sempre que contratamos um jogador esperamos o retorno técnico, independentemente de sua origem", disse Marcelo Paz.