Fortaleza expande marca com máquinas de venda de produtos

Os equipamentos estarão instalados, por enquanto, em dois locais da cidade, vendendo camisas do clube tricolor em tubos colecionáveis. Iniciativa já existe no futebol brasileiro através de Flamengo, Grêmio e Sport

Legenda: Camisas e outros produtos oficiais serão vendidos em "vending machines"
Foto: Camila Lima

Você já deve ter visto em filmes e em séries aquelas máquinas de venda de comidas ou bebidas que ficam em locais públicos, bastando inserir dinheiro para o produto cair em seus pés. As famosas "vending machines", comuns no exterior, são a nova aposta do Fortaleza Esporte Clube para 2020.

O clube planeja expandir sua marca própria, a "Leão 1918", criada há mais de três anos, para além das lojas conceito, trazendo seus produtos licenciados para outros espaços da Capital cearense.

Além do Leão do Pici, outros times do Brasil já trabalham com essa iniciativa, casos do Flamengo, do Grêmio e do Sport.

As máquinas, nesta fase inicial, estarão disponíveis em somente dois locais de Fortaleza: o Aeroporto Internacional e o Terminal Rodoviário Engenheiro João Thomé. Por enquanto, os equipamentos terão somente camisas do Leão à venda, cujos modelos e preços ainda não estão definidos, segundo a assessoria do Tricolor.

Ainda não há previsão de quando as "vending machines" serão instaladas, faltando detalhes do projeto a serem fechados.

Os produtos ficarão guardados em uma espécie de tubo personalizado, variando entre os layouts tricolores, podendo ser colecionáveis e usados como porta-objetos.

Investindo na marca

Em 2019, o Leão do Pici foi destaque internacional no Festival Lusófonos de Portugal, festival de criatividade mercados publicitários e de comunicação dos países de língua oficial portuguesa.

Na ocasião, o clube tricolor levou dois prêmios: ouro na categoria Relações Públicas e prata em Ativação de Marca. E o Fortaleza trabalha com essa projeção para explorar sua própria marca.

Para 2020, o Tricolor do Pici pretende faturar cerca de R$ 1 milhão somente na venda de produtos licenciados, além de R$ 11 milhões com comércio nas oito lojas do clube.

O projeto das máquinas pela cidade é uma aposta que visa aproximar o público da equipe enquanto gera renda direta, como explica o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz. "Estamos investindo muito na parte de varejo. Vimos que o Grêmio também começou a usar essas máquinas. Quanto mais produtos da nossa desenvolvemos, mais vamos conseguir vender ao público", afirmou Paz à reportagem.

Preparação

Enquanto isso, o técnico Rogério Ceni continua preparando sua equipe para a estreia na Copa do Nordeste, que será no próximo sábado (25), a partir das 16 horas, no Estádio Barradão, em Salvador, contra o Vitória.

O treinador ainda não indicou que time deve ser o titular na estreia pela primeira competição oficial do ano, mas é certo que a equipe deve ter a base da que terminou a Série A do Campeonato Brasileiro de 2019.

"A Copa do Nordeste é sempre difícil disputar, sendo campeão ou não. Jogamos num grande clube, temos que mostrar nosso valor a cada jogo", disse o atacante Romarinho.