Fortaleza conta com apenas dois meias

Leão corre contra o tempo para ter jogadores de articulação em forma, mas vai esperar um pouco para isso

No ano de 2018, o Fortaleza contou com o meia Dodô, que fez bem o trabalho de articulação da meia-cancha na Série B do Campeonato Brasileiro. Quando ele não atuava, havia alguns suplentes para cumprir a função como João Henrique, Marlon, que continua na equipe, e o atacante Ederson, improvisado.

No ano de 2019, quando vai disputar a Série A do Brasileirão afora outras três competições, o Leão do Pici está com poucas opções no setor: apenas os meias Madson e Marlon. Este último ainda atua também como um "falso" atacante, para recompor a meia-cancha.

O grande problema da equipe no setor é que o tempo urge e a estreia do Leão na Copa do Nordeste será no dia 15, às 21h30 (hora de Fortaleza), contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos, em Recife.

Madson

Até essa data, o Leão não poderá contar ainda com um meia muito credenciado para reforçar o setor: Madson.

O Tricolor do Pici apostou no talento do baixinho de 1.58m, mas a última vez que Madson atuou de forma oficial foi no dia 10 de março de 2018 pelo Al-Khor, do Catar. Na oportunidade, o seu time perdeu por 2 a 0 para o Catar SC. Em seguida, praticamente, ele não jogou profissionalmente em 2018.

"Eu tive uma lesão no joelho e passei algum tempo em tratamento, mas já estou 100% recuperado. O grande desafio agora é a condição física para recuperar. Em duas semanas, estarei pronto para, se o professor Rogério Ceni quiser, me utilizar", explicou ele.

O meia de 32 anos chega bem referendado. No Brasil, ele defendeu as cores do Volta Redonda, Vasco, Duque de Caxias, América/RN, antes de se destacar com a camisa do Santos entre 2009 e 2010. Ante de embarcar para o Catar, seu último clube no Brasil havia sido o Athletico/PR.

Madson atuou em sete temporadas no Catar, sempre titular de sua equipe, jogando em alto nível. Ano passado, em 19 partidas, marcou 10 gols e deseja voltar à velha forma.