Começa a luta por vaga na grande final

De volta para o aconchego. O nosso feijão com arroz. Amanhã começa a fase semifinal. O Fortaleza no Junco diante do Guarany. Leão terá de jogar bem mais do que o fez no jogo anterior, quando ganhou apertado do Floresta. Hora de Dodô, Edinho, Ederson e Osvaldo fazerem valer a teórica superioridade técnica do Tricolor. No Guarany, a vantagem de jogar em casa. Waldison em boa fase. No afunilamento, embora mudando de treinador com a saída de Anderson Batatais, o Bugre soube se impor sob o comando de Gilmar Silva e garantiu a classificação. Previsão de equilíbrio. Já no Domingão, em Horizonte, o Floresta recebe o Ceará. Claro que o alvinegro é o favorito. Mas é importante lembrar o que o Floresta produziu diante do Fortaleza. Não fora o erro grave de Cláudio Caça-Rato, o Leão poderia até ter ficado fora das semifinais. Nesse jogo, Zé Carlos, Marconi, Thalison, Erison, Alison e Tavares levaram sufoco ao Leão no segundo tempo. Isso serve de advertência ao Ceará. O Floresta tem suas limitações. O Ceará, pela estrutura, elenco mais qualificado e melhores opções, tem tudo para ganhar. A diferença é muito grande a favor do Alvinegro.

Escalação

Costumo dizer que o jogador é que se escala. Há momentos em que o treinador se vê obrigado a decidir pela presença de um atleta no time principal, já pelo que ele produz nos treinos ou quando de entradas alternativas no time titular. É o caso de Ricardo Bueno no Ceará.

Diferença

É preciso que fique bem claro: existe diferença entre a escalação e permanência como titular. No primeiro caso, o jogador ganha a confiança pelo crescimento da qualidade de seu futebol, inserido no conjunto das observações. No segundo caso, o atleta tem de confirmar no time principal os fatores que o levaram a tal condição, ou seja, o que apresentava de positivo nos treinos e nas entradas alternativas.

Distante

Já se vê o quanto o futebol cearense estava bem de centroavante no ano passado, com Gustagol no Leão e Arthur Cabral no Ceará. Gustavo voltou ao Corinthians e assinalou mais um gol. Arthur estreou pelo Palmeiras e deixou a sua marca. Enquanto isso, Ceará e Fortaleza ainda lutam na busca de atacantes que possam substituir à altura seus ex-ídolos.

O pesquisador Airton Fontenele continua imbatível. Ele me mandou dados exclusivos. Hoje no Eden Arena, em Praga, pela segunda vez Brasil x República Checa, após a divisão da Tchecoslováquia. O primeiro jogo foi em Riad, Brasil 2x0, gols de Romário e Ronaldo Nazário na semifinal da Copa das Confederações de 1997 (Brasil Campeão).

Pelo o Ranking da FIFA (Fev/2019 ): Brasil, 3º, República Checa, 44º. Antes, Brasil x Tchecoslováquia realizaram 17 jogos (9 vitórias do Brasil, 6 empates e duas derrotas, de 1938 a 1991). Na "Era Tite": de 1/set/2017 a 23/mar/2019: 33 jogos, 26 vitórias, 5 empates, duas derrotas: 0 x1 Argentina (amistoso em 2017) e 1x2 Bélgica (Copa da Rússia).