Com sangue novo

Para o jogo contra o CSA, em Maceió, Rogério Ceni terá cinco jogadores que poderão tornar o time competitivo novamente

Legenda: O atacante Marcinho, o meia Nenê Bonilha e o meia João Henrique reforçam o Fortaleza no jogo contra o CSA/AL, na sexta-feira
Foto: Fotos: Thiago Gadelha e Reinaldo Jorge

No jogo em que disputará diretamente a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, na próxima sexta-feira, às 21h30 contra o CSA/AL, no Estádio Rei Pelé, o Fortaleza terá sangue novo na equipe. Cinco jogadores que estavam sem atuar mais diretamente nos últimos jogos, poderão dar uma contribuição diferenciada ao grupo.

O lateral-direito Tinga, apesar de ter entrado no jogo anterior, que foi a derrota para o Atlético Goianense na Arena Castelão, é o primeiro nome dos cinco jogadores que ficam à disposição. Tinga entrou aos 22 minutos do segundo tempo da partida contra o Dragão de Goiânia porque ainda não estava bem fisicamente, pois voltava de lesão muscular. Agora, já está apto a suportar os 90 minutos.

Retornando

O zagueiro Ligger cumpriu suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo e é o segundo atleta a reforçar o grupo. O terceiro nome a tornar o time mais competitivo, na teoria, é o meia Nenê Bonilha. Já regularizado, após chegar do Vitória de Setúbal/PORT, está à disposição do técnico Rogério Ceni.

Nenê Bonilha, inclusive, vai lutar diretamente para ocupar a vaga de Jean Patrick, que sente dores à altura do púbis. O atleta disse que somente deseja voltar a jogar, quando estiver completamente recuperado das dores. Felipe também disputará com ele.

Se o clube sentiu falta, nesse período, de um meia-esquerda nato, é a hora de João Henrique, recuperado de lesão, voltar a ser acionado. O jogador já treina com bola e está pronto.

O quinto jogador liberado para entrar em campo é o atacante Marcinho, que superou uma fratura em uma das vértebras, já treinando normalmente durante a semana.

Cobranças

O volante Derley entende que o Fortaleza está apto a absorver as cobranças da torcida, pelas duas últimas derrotas, para a Ponte Preta e para o Atlético/GO. 

“É natural que haja oscilação no campeonato. Quem já disputou Série B sabe que todo time da competição oscila ao longo do ano. Nós acostumamos o torcedor do Fortaleza a ter grandes aspirações com relação ao time, a pensar em título, em acesso e é uma grande responsabilidade nos nossos ombros, mas nós temos como superar esse momento e voltar a vencer. E nada melhor do que vencer um time que é o vice-líder, o CSA, que vem logo atrás de nós”, disse Derley.