Canindé reúne maiores nomes do turfe no I Derby Haras Primavera

Município cearense foi palco de competições e leilões de equestres, atraindo competidores e criadores de todo o País. Atualmente, o evento só fica atrás em popularidade às festas religiosas de São Francisco

O fim de semana reuniu, na cidade de Canindé, o I Derby Haras Primavera, torneio que envolve o tradicional Grand Prix e o Leilão Haras Primavera & Convidados, já em sua 12ª edição. Segundo a organização do evento, mais de 20 mil pessoas prestigiaram o evento. O tema já é o segundo mais procurado da cidade, chegando a superlotar a rede hoteleira, perdendo apenas para a religiosidade das romarias de São Francisco.

"É um torneio de animais da geração de dois anos. Um grande prêmio que ocorre há doze anos", explicou Jofran de Paiva, presidente da comissão de corridas do Haras Primavera.

Além das provas, ocorreram 25 lotes de leilões de vendas com potros e potrancas filhos de campeões da raça Quarto de Milha, considerada uma das mais rápidas em todo o Brasil.

Esporte rentável

O custo de inscrição foi de R$ 5 mil para as provas classificatórias, com distância de 320 metros. Com 30 cavalos da raça Quarto de Milha inscritos nas competições, Bocarica Bryan, do criador Haras Flores, foi o campeão do Derby.

Já o XII GP Haras Primavera foi conquistado pelo cavalo Fagor Ease, do Rancho Horizonte. Cada prêmio foi no valor de R$ 100 mil.

Consolação

Anfitrião da competição e criador de cavalos, Rafael Leal levou o Prêmio Consolação, com o animal Leal For Me.

"A satisfação é muito grande. O cavalo foi preparado desde janeiro. Todos os carreiristas sabem como é difícil vencer um torneio", contou Rafael, feliz com o resultado conquistado.

O valor do prêmio que recebeu foi de R$ 20 mil. Também foram ofertadas motos e um carro para os vencedores deste ano.

Mercado em crescimento

O mercado de equinos no Brasil movimenta mais de R$ 16 bilhões por ano, segundo dados do Estudo do Complexo do Agronegócio Cavalo, realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo.

O setor emprega, direta e indiretamente, mais de três milhões de pessoas atualmente, de acordo com a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM).


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