A retomada da vitória

O Fortaleza anda oscilando muito. Os tropeços no Campeonato Cearense, que o colocaram momentaneamente fora da zona de classificação, trouxeram críticas ao trabalho de Rogério Ceni. Isso é natural. Já na Copa do Nordeste, o Leão é vice do Grupo A. Em quatro jogos, só uma vitória. Ganhou do Náutico em Recife, na estreia. Aqui no Castelão ainda não venceu: empatou com CSA (0 x 0) e com o Bahia (2 x 2). Perdeu para o Botafogo em João Pessoa. O Confiança, adversário tricolor logo mais, é apenas o sexto colocado no Grupo B. Uma vitória hoje terá dupla importância: primeiro, a liderança da Copa do Nordeste; depois, o efeito moral para o clássico de domingo diante do Ceará. Até um empate estará de bom tamanho para as atuais circunstâncias. Já uma derrota trará mais embotamento à situação nebulosa enfrentada pelo Leão. Já está na hora de jogadores mais experimentados nos desafios do futebol puxarem a reação. É o caso de Derley, Marlon, Edinho, Romarinho e Bruno Melo, que já vêm em ação. Têm futebol para jogar muito mais. Inexplicavelmente esse grupo parou de ganhar. A hora da retomada é hoje.

Reencontro

Passado o Carnaval, o futebol volta aos espaços maiores da mídia. As mais ricas contratações do futebol cearense nos últimos tempos, Wescley e Leandro Carvalho serão cobrados na medida do investimento feito. Certamente, não de imediato, mas com força maior na Série A nacional. Antes um desafio diante do Corinthians pelo Copa do Brasil.

Vacância

Pelo menos, até o momento, não há como se pensar no preenchimento dos espaços deixados por Gustagol e Arthur. É a história dos ídolos a que me refiro nos tópicos abaixo. Não é fácil encontrar substitutos imediatos que correspondam na mesma medida ao que os transferidos produziam. Isso não é milagre.

Vergonha

A Gaviões da Fiel enodoou sua participação no Carnaval paulista quando optou por enredo que ofendeu a religiosidade do povo brasileiro. A imagem de Cristo tem de ser respeitada. Não quero acreditar que o Ministério Público de São Paulo silenciará diante de tamanha blasfêmia. Um tema infeliz e provocativo. O Brasil, País cristão, tem de reagir.

A saída de Cristiano Ronaldo do Real Madrid pode não ter sido a única causa de o time ter despencado como despencou, mas foi o caminho para o fim de uma era. O ídolo tem uma força muito grande pelo carisma que exerce. Quando um ídolo notável deixa o clube, as consequências negativas geralmente acontecem. É o caso do Real.

O Barcelona, quando Lionel Messi encerrar a carreira, certamente deverá experimentar situação semelhante a que hoje está vivendo o Real Madrid. Messi tem a mesma dimensão de Cristiano Ronaldo. A substituição de um ídolo deixa um vácuo. Lembro quando Pelé deixou o Santos, Zico deixou o Flamengo e Roberto Dinamite deixou o Vasco.


Assuntos Relacionados