Foto: Divulgação/Acervo Fundação Joaquim Nabuco
Antônia Alves Feitosa nasceu na localidade de Brejo Seco, região dos Inhamuns, no Ceará, em 1848. Ela escreveu seu nome na história do Estado quando se disfarçou de homem para lutar na Guerra do Paraguai
Aos 12 anos, Jovita ficou órfã de mãe e teve que se mudar para o Piauí, para morar com um tio. Aos 17 anos, fugiu para Teresina em busca de lutar na guerra.
Naquela época, mulheres não eram aceitas como soldados pelo Exército. Por isso, ela cortou o cabelo e usou um chapéu para se disfarçar. Por isso, chegou a ser chamada de Joana D'Arc brasileira.
Ela se uniu aos Voluntários da Pátria durante uma campanha de recrutamento do Império. Jovita chegou a ser aceita como primeiro-sargento do Corpo de Voluntários, mas acabou sendo descoberta devido às feições femininas
Com o forte desejo de lutar nas trincheiras, chamou a atenção do governador da província do Piauí, Franklin Dória, que interveio para que a jovem fosse incorporada ao Exército Brasileiro
Chegou a ser recebida por Dom Pedro II, mas o preconceito de gênero se sobressaiu e foi impedida de servir. Com dificuldade de se adaptar ao cotidiano, foi para o Rio de Janeiro, onde faleceu em 9 de outubro de 1867, aos 19 anos
Jovita é uma das 5 mulheres que constam no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que homenageia protagonistas de momentos decisivos do Brasil
Das 176 avenidas de Fortaleza, somente duas têm nome de mulheres e uma delas é Jovita Feitosa. A via separa os bairros Parquelândia e Parque Araxá de Amadeu Furtado e Rodolfo Teófilo
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